Por João Pedro Teles Em Brasil & Mundo

Gringos esquentam clima de Copa nas empresas da RMVale

Com uma legião de estrangeiros trabalhando na RMVale, durante os jogos da Copa do Mundo 2014 fica difícil conter o ambiente de arquibancada dentro das empresas. Apaixonados por suas seleções, os gringos aproveitam o mundial para matar a saudade de torcer para seu país e ainda aproveitar para tirar uma casquinha dos colegas brasileiros.

Hoje já alertei o pessoal para não sentar perto do uruguaio que trabalha com a gente para evitar as mordidas

Andres Arbelaez Coordenador de CLS

No caso do colombiano Andres Arbelaez, coordenador de logística na Johnson & Johnson, o clima não poderia ser melhor. Com 100% de aproveitamento e dona de um dos mais refinados estilos de jogo deste mundial, a seleção da Colômbia tem sido motivo de orgulho para o profissional dentro da empresa

Nos corredores da sessão onde trabalha, o clima é de brincadeira e descontração. Piadas e apostas com os companheiros de serviço ajudam a levar o espírito de Copa para dentro da fábrica.

“A Copa do Mundo traz esse clima de descontração entre as pessoas de diferentes nacionalidades. Hoje mesmo já alertei o pessoal para não se sentar perto de um uruguaio que trabalha comigo evitando assim possíveis mordidas”, brinca.

Arbelaez não perdeu a chance de ver um jogo do seu país no mundial. O coordenador foi até Belo Horizonte, onde assistiu a vitória dos colombianos por 3 a 0 contra a Grécia no sábado (14). Confiante em sua seleção, nem o possível confronto com os brasileiros nas quartas-de-final chega a preocupar.

“Há alguns anos a Colômbia não teria chance nenhuma contra o Brasil de Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos. Mas agora, acredito que temos uma belíssima geração, com jogadores habilidoso e, acima de tudo, muito profissionais”, prevê.

Bye bye
Se para Arbelaez a seleção é motivo de orgulho dentro do ambiente de trabalho, o inglês Richard Phillips não teve a mesma sorte. Eliminado da primeira fase com duas derrotas e apenas um ponto conquistado, o English Team teve uma Copa do Mundo para se esquecer.

Professor de rugby no Sesi Taubaté, Phillips tem de aturar a tiração de sarro dos colegas brasileiros pelo menos até o final dos jogos. Há mais de dois anos no país, o inglês aceita com naturalidade a brincadeira e afirma que até contou com a torcida dos amigos que fez por aqui.

“O pessoal torcia para a Inglaterra para dar uma força, mas mesmo assim não adiantou. Agora todo mundo juntou para me zoar. Mas não tem problema, ano que vem temos a Copa do Mundo de Rugby e aí quero ver”, brinca.

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Por João Pedro Teles, em Brasil & Mundo

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