SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Após o frustrante empate do Atlético-MG por 1 a 1 com o Bahia, na noite deste sábado (13), o técnico Jorge Sampaoli foi questionado, entre outros assuntos, sobre o seu futuro no time mineiro. Com o interesse do Olympique de Marselha, o técnico foi perguntado sobre a possibilidade de cumprir seu contrato em Minas Gerais, hoje válido até o final do ano. Em sua resposta, Sampaoli preferiu comentar sobre o cenário do futebol brasileiro para treinadores e deixou ainda mais no ar as incertezas sobre sua permanência.
"Não sei (se irá cumprir o contrato até o fim de 2021). O futebol muda o tempo todo. É muito instável, especialmente neste país. O treinador dura muito pouco, não se consolida muito o trabalho e as ideias. Só me resta pensar no próximo jogo, tratar de ganhar e chegar o mais longe na tabela de classificação. O resto é indecifrável, porque se você analisar historicamente o que se passa com todos os treinadores aqui no Brasil é a instabilidade. Eu não sou diferente disso. Se não ganho, sou o pior. Se ganho, sou o melhor. Seguramente, meu trabalho também é avaliado pelos resultados. Só penso na volta ao trabalho na segunda, corrigir os erros e tratar de ganhar o próximo jogo", comentou.
O assunto sobre essa possibilidade de deixar o Atlético também foi levantado na entrevista anterior de Sampaoli, na partida contra o Fluminense, no meio de semana. Contudo, diferente daquela ocasião, dessa vez o técnico foi mais contundente em suas palavras, além de comentar sobre a cultura imediatista do futebol brasileiro.
Sem ter essa certeza de sua permanência, o Atlético já começa a avaliar outras opções para o comando técnico. Uma delas é Renato Gaúcho, que tem contrato até fevereiro com o Grêmio, mas ainda tem uma final de Copa do Brasil pela frente com o tricolor gaúcho.
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