Aleandro Aguiar em busca do ouro
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O lutador Aleandro Aguiar, 25 anos, de Caraguatatuba, não tem tempo para moleza. Mal chegou do Rio de Janeiro, onde venceu a oitava de nove etapas do TrocAção Fight Cup de MMA, disputadas por ele neste ano e já está de volta à carga horária de seis horas diárias de treinos. Na verdade, acrescenta-se a elas bolsas de gelo para diminuir as dores e o inchaço do rosto, uma boa noite de descanso e suplementos para aumentar o rendimento dos treinos.
O combate com o carioca Carlos Donato, no último sábado (11), foi bastante desgastante. Até aí, nenhuma novidade, conforme ele mesmo explica. “Treinamos pra algo difícil no ringue. Hoje não existe lutador de MMA fraco; todos treinam para dar o sangue lá em cima”. O equilíbrio de forças, no entanto, era esperado. “Sabia que não ia ser moleza, que eu ia pegar um carioca; e lá no Rio eles treinam muito”, diz.
Apesar da vitória não ter vindo por nocaute, Aguiar ficou bastante satisfeito com o resultado. “Viajei de Caraguá até o Rio de Janeiro de moto -foram sete horas de viagem! Cheguei com a minha namorada às 14h para lutar às 21h e voltei no mesmo dia. O resultado foi muito bom”, avalia.
A corrida contra o tempo para colocar-se novamente em condições de luta ganhou um incentivo extra: a defesa do cinturão de ouro da categoria 84 kg, doa a quem e o quanto doer, literalmente. “A luta está marcada para o dia 13 de dezembro, também no Rio de Janeiro, contra o Rafael Machado, de Manaus (AM), que disputou a seletiva do The Ultimate Fighter Brasil. Certamente será um combate bem difícil”, completa.
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