A Seleção Brasileira conseguiu sair do Egito com uma vitória no Campeonato Mundial. Nesta segunda-feira, ao disputar a sua sexta e última partida, um placar de 37 a 17 sobre o Uruguai valeu a 17ª colocação na classificação final entre os 20 participantes. O goleiro Maik, do Taubaté, foi um dos destaques ao fazer boas defesas.
Favorito contra o rival da América do Sul, o time brasileiro fez valer a sua superioridade. Crescendo durante a partida, foi ampliando a vantagem no placar e atuando com tranquilidade, sem a tensão dos jogos anteriores. Até então, a equipe acumulava três derrotas e dois empates.
Antes da vitória sobre os uruguaios, os brasileiros tentavam superar os efeitos de uma derrota incontestável para a Alemanha, conforme informações do seguinte material divulgado pela assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Handebol.
A Seleção Brasileira de Handebol Masculino entrou em quadra contra a Alemanha já sem chances de classificação às quartas de final do Mundial do Egito, uma vez que Hungria e Espanha venceram e se classificaram à próxima fase. No entanto, uma vitória seria essencial para melhorar a posição dentro do grupo I, diminuir o saldo negativo de gols e assim ter chance de conquistar uma colocação melhor no ranking final da competição.
Problemas
A Alemanha trabalhou fortemente na defesa e forçou muitos dos erros dos brasileiros. Além disso, A Seleção voltou a sentir o peso dos problemas extra quadra, como lesões e as baixas por Covid-19. O técnico interino Leonardo Bortolini falou sobre isso na entrevista coletiva após a partida vencida pelos alemães por 31 a 24 (16 a 12 no primeiro tempo).
“Foi um jogo físico muito alto, onde tivemos que jogar intensamente 60 minutos. Perdemos algumas oportunidades de nos mantermos num jogo equilibrado, mas ressaltando muito a equipe em relação aos problemas, a lesões e às baixas. E para manter um padrão físico em todo jogo fica difícil. (Quero) Ressaltar a guerra e a entrega do time, e vamos lutar até o final”, disse o treinador.
O Brasil voltou a cometer erros e não conseguiu pressionar a Alemanha em nenhum momento do jogo. Ainda assim, o ponta direita Rudolph Hackbarth pensa que o grupo já melhorou em relação a jogos anteriores.
“Eu acredito que, no contexto geral, foi bastante positivo. A gente tinha objetivo de corrigir erros de jogos anteriores e em alguns momentos conseguimos fazer isso. Pecamos muito em jogo de superioridade e poderíamos ter nos colocado em condições de vitória. Mas independente do resultado estamos orgulhados do nosso trabalho e seguimos de cabeça erguida. E agora vamos com tudo para cima do Uruguai para conseguirmos a vitória”, finalizou.
Desfalques
Os casos positivos de Covid-19 que afastaram jogadores importantes como Thiagus Petrus, Felipe Borges e até o técnico Marcus Tatá, de lesões de atletas como o pivô Matheus Francisco e os laterais Zé Toledo e Leonardo Dutra, entre outros, colocaram por água abaixo os planos de melhorar a nona colocação obtida em 2019. Sem uma fase de treinamento mais longa e poucas oportunidades de treino com bola, a falta de entrosamento e de ritmo acabaram afetando a equipe.
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