Joaõ Telê, técnico do Guaratinguetá
Reprodução/Guaratinguetá Futebol
O treinador do Guaratinguetá, João Marcos Rodrigues dos Santos, o João Telê, está sendo acusado de ameaçar e manter em cárcere privado o próprio assessor de imprensa, Antônio Boaventura. O caso teria ocorrido na última semana após uma discussão entre os dois na casa de Telê, em São Paulo.
O caso foi registrado em Boletim de Ocorrência por Boaventura no 31º Distrito Policial da Vila Carrão, zona leste da capital paulista. João Telê negou todas as acusações e disse que o que houve foi uma “discussão muito forte” com o assessor.
“Ele me acusa de cárcere privado. Tive uma discussão muito forte com ele, mas eu e o convidei a minha casa. Ele veio aqui, não ficou nem 40 minutos na minha casa, discutimos, eu o mandei embora, ele me ameaçou, eu disse que se ele viesse ele teria o dele. Têm câmeras na minha casa que mostram tudo”, se defendeu o técnico.
A briga teria começado após Telê chamar Antônio Boaventura para uma conversa de trabalho na própria residência. O treinador alega ter sofrido uma tentativa de extorsão por parte de um site de notícias esportivas do qual o assessor de imprensa faria parte. A negativa do comandante do Guará em pagar uma quantia de R$ 3.500 à Boaventura para que ele o defendesse de matérias que o criticavam resultou no bate-boca.
“Fico abismado como uma noticia que não tem fundamento nenhum. Primeiro o Boaventura veio com essa informação de extorsão de R$ 10 mil para que o (site) Futebol Interior não falasse mal de mim, mas ele não fez nada. Veio e me pediu R$ 3.500 pra me defender. Eu disse que não ia pagar, xinguei ele e o Artur Eugênio e disse que ele é um extorquista”, disse João Telê.
Artur Eugênio é um dos diretores do portal dedicado a notícias de equipes do interior de São Paulo. O técnico da Garça falou ainda que não recebeu qualquer intimação por parte da polícia, mas que se coloca à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento. Ele reafirmou a tentativa de extorsão por parte do site.
"Trata-se de um cara (Antônio Boaventura) que estava trabalhando pra mim pra me extorquir em nome do Futebol Interior. Estou sendo extorquido pelo Futebol Interior e pelo dono Artur Eugenio, que vive dessa forma. Se você for aos quatro cantos de São Paulo vai ouvir isso”, finalizou o técnico da Garça.
Outro lado
Procurado pela reportagem, Antônio Boaventura não quis se alongar e foi enfático. “Estou conversando com o advogado dele (de João Telê) e estamos resolvendo tudo de forma pacífica”, disse o assessor de imprensa.
O Meon também tentou contato com o site Futebol Interior, mas o portal não se posicionou sobre as acusações.
Boleto
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