Por Leonardo Gonzaga Em Regional

Vôlei: técnicos de São José e Taubaté falam em "emoção" no duelo que inicia semifinal do Paulista

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Cézar Douglas (à esquerda) e Reinaldo Bacilieri (à direita) voltam a duelar pelo Paulista

Montagem

São José dos Campos e Taubaté voltam a se encontrar no esporte do Vale do Paraíba. Desta vez, o clássico regional vai ser protagonizado dentro das quadras. De um lado, o embalado e jovem São José Vôlei e, do outro, a ‘seleção’ Vôlei Taubaté/Funvic com as estrelas do voleibol mundial.

O primeiro capítulo da semifinal do Campeonato Paulista de 2014 acontece neste sábado (11), no ginásio Tênis Clube, em São José dos Campos, às 21h30 e, as duas equipes chegam com toda a força para o confronto. Nas quartas de final, os joseenses atropelaram o Santo André com duas vitórias (3 sets a 1 e 3 sets a 0) e os taubateanos também passaram por cima do Rio Claro (3 sets a 0 nos dois jogos).

No comando do São José Vôlei, o treinador Reinaldo Bacilieri acredita que a partida vai oferecer muita emoção. “Semifinal tem um emotivo muito forte. As equipes precisam se colocar dentro de quadra com questões técnicas e táticas mais sincronizadas possíveis, mas independente do que aconteça não podemos deixar escapar uma vitória em casa e relaxar fora. Vamos começar o jogo em São José e terminar em Taubaté, vamos jogar no detalhe”, afirma.

Para ele, o favoritismo fica por conta dos taubateanos, que atualmente estão recheados de estrelas no plantel. “Eles são favoritos e tem a responsabilidade sobre o resultado por tudo que investiram. É uma equipe pronta para chegar às finais. Nossa proposta é fazer um jogo equilibrado e levar para os detalhes, onde podemos surpreender”, completa.

Pés no chão
Apesar do status de favorito, o técnico Cézar Douglas, do Vôlei Taubaté/Funvic, mantém os pés no chão e mostra foco. “Vamos entrar em busca do objetivo. A equipe foi montada para chegar a uma final e a rivalidade acrescenta muito na decisão, isso dá um aspecto emocional embutido naturalmente. Estamos sabendo do que podemos encontrar a capacidade do São José e as dificuldades que vamos enfrentar neste primeiro jogo", enfatiza.

Além disso, Douglas explica que o favoritismo não favorece, já que abre a oportunidade de uma surpresa joseense. “Se jogarmos na intensidade e no favoritismo da teoria, vamos ser surpreendidos. O São José já provou muito bem a capacidade em situações decisivas. Possuem um ataque e um saque agressivo e estamos nos preparando contra isso”, conta.

Golden Set
Em caso de empate –uma vitória de cada lado-, as duas equipes disputam um set extra, chamado de Golden Set. Este tempo de prorrogação da partida define o classificado para a final do torneio estadual e, os treinadores das duas equipes, divergem na opinião sobre a possibilidade.

Para Reinaldo Bacilieri, é uma situação atípica no voleibol, o que desfavorece o físico e o tático das duas equipes. “Golden set não é favorável para ninguém, independente do mando de quadra. É uma situação que foge do que estamos acostumados e um sexto set não faz parte do contexto de jogo. Ninguém prepara uma equipe para disputar seis sets”, afirma.

Já Cézar Douglas, acredita que o fator casa, no segundo jogo da semifinal, pode auxiliar a equipe de Taubaté na possível ocasião. “O que favorece é o fator casa, já que teremos a presença da torcida. Mas primeiro temos que jogar e, não estamos com esse plano”, finaliza.

Depois do duelo deste sábado (11), os dois times voltam às quadras no dia 17 de outubro, desta vez, no ginásio do Abaeté, em Taubaté, às 18h30.

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