Por Valtencir Vicente Em Regional

Semana de Vela de Ilhabela foi considerada como uma das melhores

Ventos e alto nível técnico foram valorizados pelos participantes

Os participantes da Semana de Vela de Ilhabela comemoraram os resultados da edição fechada no sábado. Os ventos e o alto nível técnico foram destacados.

“A melhor Semana de Vela de Ilhabela dos últimos anos”. Essa foi a definição que prevaleceu entre os 900 velejadores participantes da competição. A edição 2017 teve ótimas condições climáticas, com muito sol e ventos médios entre 12 e 15 nós.

A variedade de raias, com disputas no Canal de São Sebastião e na Ponta das Canas (extremo norte), e de regatas, com percursos longos e barla-sota (entre boias), contribuiu para fortalecer o evento como o mais importante da vela oceânica na América Latina.

“Ventou todo dia e o clima estava perfeito para a prática da modalidade. Todas essas condições favoreceram as disputas no mar. Ano que vem tem mais e certamente estaremos ainda mais bem preparados com nossa equipe profissional para entregar o melhor evento aos atletas”, disse Carlos Eduardo Souza e Silva, organizador da Semana de Vela de Ilhabela.

“É notório o crescimento de categorias como a Clássicos. Em 2017 tivemos mais do que o dobro de barcos. E foi um sucesso esse ano assim como as outras classes do calendário”, acrescentou.

E por falar nos Clássicos, que nesta edição foram divididos nas categorias APS e RGS, o clima foi de comemoração pelos resultados e pelo crescimento. Na APS, vitória apertada do Itacibá II (José Charles).

“Tivemos ótimas condições para as regatas todos os dias. Foi muito competitivo, com um número maior de barcos. A classe vem crescendo bastante, graças ao trabalho do Átila, comandante do Atrevida, o nosso trabalho e o empenho da organização da Semana de Vela de Ilhabela. A divisão dos Clássicos entre APS e RGS este ano foi ótima, a APS é uma subdivisão com um bom potencial de crescimento e vai trazer muito mais barcos para a disputa”, comemora José Guilherme Clementi Charles, comandante do Itacibá II.

Nos Clássicos

Já nos Clássicos RGS, o Áries III (Alex Calábria) e o Turuna (Gabriel Borgstrom) travaram uma disputa acirrada pelo título, dividindo a primeira posição até as últimas regatas deste sábado (15). A vitória ficou nas mãos do Áries III (Alex Calábria), que levou pra casa o tricampeonato.

“Foi a melhor Semana de Vela de todos os tempos, a mais competitiva. Mas faltou desafio, ficou fácil demais. A gente queria regatas de percursos mais curtos e com mais contravento para fazer manobras”, brincou o comandante Alex Calábria.

“Mas tivemos vários barcos com chances de pódio, coisa que não aconteceu nos outros anos. A classe cresceu muito, estamos muito felizes. Os Clássicos são fortes no mundo inteiro, é uma classe privilegiada porque conta a história da vela, e aqui não tinha isso. Temos todos o mesmo espírito, todo mundo se adora, terminamos a regata e vamos tomar champanhe. Só dentro d’agua é competição”, completou

Vale uma curiosidade! O Alex Calábria e sua tripulação ganharam a taça do seu próprio barco. Pela primeira vez, um veleiro em disputa recebe essa homenagem. A tradição da premiação é estampar um casco de uma embarcação histórica como símbolo. Em 2017 foi o Áries III e o Áries III foi o campeão.

Outras disputas

Na classe Bico de Proa A, o Bacanas IV (Christian Lundgren) arrancou uma vitória apertada sobre o Bravo (Matias Eli). É mais um título para a embarcação de Christina que veleja com a esposa e duas crianças a bordo.

Já na Bico de Proa B, o Cambada 1 (Luis Eleutério) foi o primeiro e o Jambock (Marco Aleixo) segundo lugar. “Fico feliz por disputar mais uma semana de vela. A Bico de Proa é sim uma classe de introdução à vela oceânica, trazendo muita gente para correr com a gente”, contou Marco Aleixo do Jambock.

A galeria dos campeões

BDP A – Bacanas IV
BDP B – Cambada 1
Clássicos APS – Itacibá II
Clássicos RGS – Áries III
HPE25 – Ginga
HPE30 – Phoenix/Mad Max
C30 – Caiçara
IRC – Rudá
IRC A – Rudá
IRC B – Asbar IV
ORC – Pajero
ORC A – Pajero
ORC B – Bravíssimo 4
RGS – Nativo
RGS A – Brekelé
RGS B – Bravo
RGS C – Nativo

Tripulantes do barco Itacibá II, vitoriosos em Ilhabela (Foto: Eduardo Grigaitis/Balaio de Ideias)

Os tripulantes do vitorioso barco Itacibá II

Eduardo Grigaitis/Balaio de Ideias

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