Nos tempos recentes, com notícias frequentes sobre altas temperaturas em países como Canadá e outros países de clima frio, baixas de rios europeus e as recentes notícias sobre o “El niño”, você já deve ter se perguntado, o que são, afinal, ondas de calor e quais suas causas e efeitos; ao final desta matéria, dúvidas como estas e outras terão sido respondidas. Ao longo das últimas décadas tem-se registrado temperaturas cada vez mais altas e mais desreguladas ao redor do mundo; um caso extremo e recente disto foi o verão de 2003, no qual a população do continente europeu testemunhou temperaturas alarmantes, com mais de 30 mil mortos em razão direta ou indireta desta onda de calor. Neste ano, temperaturas de mais de 40ºc foram registradas na França e Inglaterra. O ano de 2022 registra-se, segundo o serviço de monitoramento de temperatura da união europeia, como tendo tido o 5º verão mais quente da história recente do continente. Ondas de calor qual esta vem-se tornando cada vez mais frequentes em locais de clima temperado na América e Europa, posto que no ano de 2022 registraram-se também temperaturas de mais de 45ºc no Estado do Texas.
Mas qual o princípio causador disto? Cientistas afirmam que tais ocorrências tem-se dado em razão do aquecimento global, que vem desregulando a temperatura global, causando temperaturas extremas e fatalidades. Estima-se que eventos quais estes venham a tornarem-se cada vez mais frequentes nas décadas por vir, indicando que esta situação possa agravar-se. A ONU, organização das nações unidas, tem apontado que, em razão do fenômeno “El niño” e do aquecimento global, seja registrado entre 2023 e 2027 o ano mais quente já registrado. Nos últimos dias tem havido mortes nos EUA em razão destas elevadas temperaturas. Uma onda de calor nada mais é do que um período no qual registram-se temperaturas ao menos 5ºc acima da média para aquela região, e seus efeitos sobre a economia e vida num local podem ser fatais, e vem se provando como tal. Se não houver redução do bombeamento de gases do efeito estufa, estes fenômenos se intensificarão e afetarão a vida humana e animal em todo planeta, como já afetam.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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