O advogado Emanuel Matheus, de 25 anos, viveu uma situação assustadora ao pedir um lanche em Goianésia (GO). Enquanto comia o sanduíche, ele sentiu algo estranho na boca e, ao cuspir o alimento na pia, descobriu que havia uma agulha de injeção misturada entre os ingredientes. "No começo, senti que era pontiagudo e, quando olhei com mais calma, percebi que era uma ponta metálica com um furo no meio. Fiquei com muito nojo", contou Emanuel, que felizmente não se feriu.
A situação ficou ainda mais complicada quando ele percebeu que tinha uma visita em casa, que também estava comendo do mesmo lanche e acabou passando mal com a descoberta. Emanuel entrou em contato com a lanchonete, que prontamente reembolsou o valor do sanduíche. No entanto, o incidente deixou o advogado preocupado, levando-o a realizar uma série de exames médicos para garantir que não tivesse sofrido nenhum dano por ter ingerido um alimento com material hospitalar.
Não satisfeito com a resposta inicial, Emanuel decidiu entrar na Justiça, pedindo uma indenização por danos morais e o reembolso dos gastos com os exames. O dono da lanchonete, Lucas de Faria, contestou a acusação, solicitando uma perícia técnica no sanduíche, que já havia sido descartado. Ele alegou que seria impossível a agulha ter sido inserida na comida, já que a carne era preparada manualmente por apenas uma pessoa.
Após analisar o caso, a juíza Lorena Cristina Aragão Rosa determinou o pagamento de R$ 2 mil por danos morais a Emanuel, além de R$ 360 para cobrir os custos médicos decorrentes do susto.
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