A queda nos preços dos alimentos desacelerou a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) teve um avanço de 0,17% em agosto, após uma alta de 0,31% em julho.
Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas. A principal contribuição para o arrefecimento do IPC-DI partiu do grupo Alimentação (de 0,35% em julho para -0,36% em agosto), sob influência de itens como hortaliças e legumes, que passou de -0,34% para -10,75%.
Os demais decréscimos ocorreram nas taxas de variação os grupos Habitação (de 1,02% para 0,81%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,18%), Despesas Diversas (de 0,35% para -0,05%) e Vestuário (de -0,24% para -0,29%).
Os destaques foram os itens tarifa de eletricidade residencial (de 5,56% para 3,36%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,27% para -0,29%), alimentos para animais domésticos (de 2,32% para -1,35%) e roupas infantis (de -0,03% para -1,19%).
Na direção oposta, houve aceleração nos grupos Transportes (de -0,48% para 0,13%), Comunicação (de 0,03% para 0,38%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,03% para 0,13%), com avanços no etanol (de -3,49% para 3,16%), tarifa de telefone residencial (de 0,03% para 1,48%) e show musical (de -0,04% para 3,18%).
O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,20% em agosto, ante um avanço também de 0,20% em julho. Dos 85 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos do cálculo do núcleo.
O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 59,47% em julho para 47,04% registrado no mês passado.
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