Imagens registraram um bombeiro atuando no difícil resgate do corpo do empresário Adalberto Júnior, de 35 anos, encontrado na manhã desta terça-feira (3) em uma área em obras nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. Ele estava desaparecido desde a última sexta-feira (30), quando foi a um evento de motocicletas no autódromo e não voltou mais para casa.
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O corpo foi localizado na Avenida Jacinto Júlio, por volta das 10h, dentro de um buraco de 2 metros de profundidade e 40 centímetros de diâmetro. Segundo a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, o cadáver não apresentava lesões aparentes, vestígios de sangue, ferimentos ou fraturas.
Adalberto foi encontrado com um capacete colocado na cabeça e as mãos para cima, vestindo apenas uma jaqueta e a cueca. Havia muita terra no rosto e nas mãos, em razão do tempo que ficou dentro do buraco, localizado próximo ao kartódromo onde seu carro estava estacionado.
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A diretora do DHPP acredita que Adalberto foi colocado no buraco já morto ou desacordado, pois não havia sinais de reação ou tentativa de escalada. A vítima estava a cerca de um metro de profundidade na terra, sendo impedida de descer ainda mais pelos braços.
O empresário foi encontrado no último de vários buracos abertos para uma obra na região. Ele usava um capacete preto mal ajustado, a aliança de casamento em uma das mãos e portava o celular (sem bateria), carteira com dinheiro e alguns documentos. O restante de suas roupas não foi localizado.
Um médico legista que acompanhou a equipe policial afirmou que o corpo aparentava estar no local entre 36 e 40 horas, período que não corresponde ao tempo total do desaparecimento. A polícia ressaltou que o corpo apresentava pouco inchaço e deveria estar em decomposição mais avançada, considerando que Adalberto sumiu na noite da última sexta-feira.
O cadáver foi descoberto por um funcionário da construção, que inicialmente acreditou tratar-se de um boneco, pois só via o capacete. Mesmo assim, acionou as autoridades.
Um inquérito foi instaurado no DHPP, que investiga o caso como morte suspeita.
Em coletiva de imprensa, Ivalda Aleixo informou que os depoimentos colhidos até o momento são coerentes. Um deles, de Rafael Aliste, amigo da vítima e última pessoa a vê-lo com vida, relatou que passaram a sexta juntos desde as 13h, beberam, participaram do evento e se despediram por volta das 21h. Imagens de segurança mostram Rafael indo embora e chegando em casa, mas não registram Adalberto saindo do autódromo.
Adalberto não chegou ao seu carro, estacionado no kartódromo, e o veículo foi apreendido pela polícia. A delegada informou que todos os depoimentos devem ser tomados novamente após a localização do corpo.
Adalberto Júnior era dono de uma rede de óticas com unidades em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. Casado com Fernanda Dândalo, o empresário gostava de viajar e andar de moto, paixão que compartilhava com a esposa. Em uma das últimas publicações do casal, aparecem juntos ao lado de uma motocicleta, com a legenda: “motoqueiros selvagens”.
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