Brasil

Esquerda vai às ruas contra anistia e PEC da Blindagem

Manifestações vão acontecer em diversas capitais neste domingo (21)

Escrito por Meon

21 SET 2025 - 10H03 (Atualizada em 21 SET 2025 - 11H43)

poder 360

Movimentos sociais, partidos de esquerda, sindicatos e artistas realizam neste domingo (21) manifestações em diversas capitais do país. Os protestos são contra o Projeto de Lei da Anistia e a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Blindagem, que estão em tramitação no Congresso Nacional.

A PEC da Blindagem já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e prevê que processos judiciais contra parlamentares só possam avançar com aval do Legislativo, em votação secreta. O texto também amplia o foro privilegiado para presidentes de partidos. Já o PL da Anistia busca perdoar condenados pelos atos de 8 de Janeiro e outros episódios relacionados, e está em regime de urgência para votação.

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As mobilizações acontecem em diferentes horários. Pela manhã, estão previstos atos em Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Maceió e outras capitais. No período da tarde, os protestos se concentram em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em alguns locais, a programação inclui shows e apresentações artísticas.

No Rio, por exemplo, artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan confirmaram presença, enquanto na Bahia nomes como Daniela Mercury e Wagner Moura participam dos atos.

A participação política também será expressiva. Em São Paulo, lideranças como Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) devem integrar as manifestações. No Rio de Janeiro, parlamentares como Lindbergh Farias (PT) e Talíria Petrone (PSOL) também são aguardados.

O presidente Lula já se manifestou contrário às propostas. Ele afirmou que vetará qualquer tentativa de anistia e classificou a PEC da Blindagem como um projeto sem seriedade. No Senado, a PEC ainda enfrenta resistências e deve passar por discussões na Comissão de Constituição e Justiça.

As manifestações deste domingo podem ter impacto direto no andamento das propostas no Congresso. A expectativa é de que a pressão popular influencie parlamentares a reverem posições e ajustes nos textos em debate.

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