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Gasolina aumenta 2,88% e etanol sobe 7,02% no IPCA de março, diz IBGE

Os combustíveis pesaram mais no bolso das famílias em março, com uma alta de 3,49%. A gasolina ficou 2,88% mais cara, item de maior impacto sobre a inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,12 ponto porcentual para a taxa de 0,75% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como consequência, o grupo Transportes saiu de uma deflação de 0,34% em fevereiro para um salto de 1,44% em março, a maior variação entre os grupos pesquisados.

O etanol teve um aumento de 7,02% em março, o equivalente a uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para o IPCA do mês.

"Porque o peso dele é bem menor que o da gasolina", justificou Fernando Gonçalves, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

O óleo diesel ficou 1,44% mais caro no último mês. As passagens aéreas subiram 7,29%, enquanto o ônibus urbano aumentou 0,90%, ambos com contribuições de 0,03 ponto porcentual para o IPCA de março.

Destaca-se também a alta de 2,07% na tarifa de trem, em razão do reajuste de 27,30% em Porto Alegre desde 13 de março.

Energia elétrica

A tarifa de energia elétrica teve uma alta de 0,04% em março, segundo a inflação medida pelo IPCA. A conta de luz variou entre uma queda de 5,89% na Região Metropolitana de Belo Horizonte, puxada pela redução na alíquota do PIS/COFINS, e uma alta de 4,72% na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em virtude dos reajustes médios de 11,53% e de 9,72% nas concessionárias a partir de 15 de março.

A bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional por quilowatt-hora consumido, permaneceu em vigor no mês de março.

Gastos com habitação

Os gastos das famílias com habitação desaceleraram de uma alta de 0,38% em fevereiro para avanço de 0,25% em março.

Gás encanado

O gás encanado ficou 0,79% mais barato em março, devido à redução do reajuste na tarifa em São Paulo. A taxa de água e esgoto subiu 0,46%, em decorrência da apropriação de um reajuste em fevereiro em São Luís, além de Fortaleza e Aracaju.

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