O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços lançou nesta semana o novo programa Brasil Mais Produtivo, que terá um investimento de R$ 2 bilhões para transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.
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A iniciativa deve beneficiar 200 mil micro, pequenas e médias empresas, incluindo as industriais, até 2027.
Desse total, 93.100 empresas industriais serão beneficiadas diretamente, recebendo consultores e serviços do Sebrae e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
O programa tem parceria com:
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social);
Finep (Financiadora de Estudos e Projetos);
Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial);
ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Além desses, o Sebrae e o Senai serão executores do programa e vão entrar com aporte de recursos próprios.
Depois de receberem o diagnóstico do seu negócio, as empresas terão acesso ao financiamento da Embrapii, BNDES e Finep.
O programa Brasil Mais Produtivo existe desde 2016. Até então, as instituições parceiras atuavam separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae prestava consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atendia a indústria. Com a nova configuração, as duas entidades atuarão de forma coordenada.
Segundo o programa, o 1º passo será a elaboração de diagnóstico da maturidade para adoção de tecnologias industriais inteligentes, seguido de elaboração de projeto customizado, solução de financiamento e acompanhamento da implantação. Desde 2016, já foram atendidas mais de 100 mil empresas. Os ganhos médios de produtividade foram superiores a 40% em linha de produção e de 22% decorrentes de melhores práticas gerenciais.
MODALIDADES DO PROGRAMA
O novo Brasil Mais Produtivo terá 4 modalidades de atendimento até 2027:
plataforma de produtividade: até 200 mil micro, pequenas e médias empresas terão acesso a cursos, materiais e ferramentas sobre produtividade e transformação digital;
diagnóstico e melhoria de gestão: até 50.000 micro e pequenas empresas receberão orientação e acompanhamento contínuo de Agentes Locais de Inovação e outros instrumentos do Sebrae para aumento da produtividade, além de projetos setoriais do Sebrae que também serão oferecidos;
otimização de processos industriais: consultoria mais educação profissional; até 30.000 micro e pequenas empresas serão atendidas por consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do Senai; até 3.000 médias indústrias serão atendidas por consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do Senai.
transformação Digital: 360 empresas apoiadas com desenvolvimento de tecnologias 4.0; serão beneficiadas 8.400 MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) com soluções desenvolvidas por empresas provedoras de tecnologias 4.0, via chamadas Smart Factory, além da possibilidade de contratação de pós-graduação em Smart Factory do SENAI com desconto; até 1.200 médias empresas serão contempladas com um plano completo de transformação digital, da elaboração do projeto de investimento ao acompanhamento.
Além de Geraldo Alckmin (PSB), também estiveram no evento o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Luciana Santos (PCdoB), e o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban.
O vice-presidente disse: “Estamos juntando esforços para agir nas causas dos problemas, melhorar produtividade e competitividade. Temos que ter humildade de reconhecer que o Brasil perde produtividade há 40 anos. Se a gente não agir na origem do problema, não adianta agir nos efeitos. Precisamos agir na causa para ter crescimento econômico sustentável que gere emprego e renda”.
O vice-presidente também mencionou a “depreciação acelerada”, iniciativa que o governo avalia implementar para que as indústrias possam renovar seus maquinários. A ideia é que o governo abra mão do fluxo de arrecadação de impostos no 1º ano do programa, reduzindo a cobrança de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e contribuição social sobre lucro líquido.
A diferença será cobrada proporcionalmente nos anos seguintes. “Estamos trabalhando para implementá-lo. Isso vai ajudar muito todos os setores da economia”, disse a jornalistas. No evento, o presidente da CNI, Ricardo Alban disse ser necessário aumentar a produtividade dos pequenos negócios industriais, tornando o desenvolvimento sistêmico em toda a cadeia produtiva. “Queremos desenvolver a ponta, mas vamos desenvolver todo esse encadeamento produtivo, com a pequena, micro e média indústria”, disse.
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