O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (2) que está confiante em encontrar uma alternativa para compensar o recuo do governo no decreto sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ainda esta semana. Segundo ele, a solução deve envolver tanto ajustes imediatos quanto reformas estruturais de longo prazo.
“Eu acredito que essa semana nós vamos resolver, e melhorar tanto a questão do IOF, mas aí aliado com as questões estruturais. Você quer alterar o curto prazo, então você altera o longo prazo junto”, explicou o ministro.
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Haddad destacou que o governo está alinhado com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, na busca pelo equilíbrio fiscal. Ambos se mostraram abertos a reformas estruturais que reduzam a necessidade de decretos pontuais para cumprimento do orçamento.
O ministro fez questão de elogiar o diálogo com os parlamentares: “O presidente Hugo, o presidente Davi têm sido parceiros fundamentais do país, não é da Fazenda. Porque eles sabem que tem o amanhã. Amanhã tem outro governo, amanhã tem eleição, tem discussão sobre esses temas. Quanto mais transparente nós formos, quanto mais sérios para o país nós somos, tanto melhor.”
Entre as opções discutidas, Haddad mencionou duas alternativas principais: uma medida regulatória paliativa para cumprir as metas do próximo ano e a retomada das reformas estruturais iniciadas no primeiro ano do governo.
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Além disso, a Fazenda avalia corrigir outras distorções no sistema financeiro para permitir uma calibragem no decreto do IOF, embora o ministro não tenha detalhado quais seriam essas distorções.
Até amanhã, dia do embarque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a França, Haddad pretende apresentar uma proposta final aos presidentes do Legislativo. Ele ressaltou que as ideias do Congresso estão “em sintonia muito grande” com as da Fazenda.
O recuo no decreto do IOF ocorreu após repercussão negativa, com o governo mantendo a alíquota em 1,1% sobre remessas para investimentos por pessoas físicas e retirando o aumento sobre transferências para fundos no exterior. Essas mudanças representam um impacto de R$ 1,4 bilhão.
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