Na noite de sexta-feira, 18 de julho de 2025, um homem foi detido em flagrante após atirar uma pedra no para-brisas de um ônibus na Zona Sul de São Paulo, motivado por “problemas com gratuidade no bilhete”. O caso integra uma série alarmante de mais de 800 ataques contra ônibus em todo o estado – inclusive mais de 500 na capital, com 80% concentrados na Zona Sul – segundo dados oficiais.
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Desde 12 de junho, uma média diária de cerca de 40 ataques vem sendo registrada, número que supera amplamente os cinco por dia antes dessa data. No pico da violência, em 7 de julho, houve 59 ocorrências em apenas um dia. A onda de vandalismo já causou ferimentos a diversos passageiros, incluindo uma criança de 10 anos atingida por estilhaços no bairro do Morumbi.
As investigações da Polícia Civil e do DEIC seguem três linhas principais: possível envolvimento de facções criminosas, incentivos via desafios digitais e, principalmente, a hipótese de disputa entre empresas de transporte público por linhas e repasses financeiros.
Na capital, três operadoras foram as mais atingidas: Mobibrasil, Transppass e Grajaú, todas com atuação marcante nas zonas Sul e Oeste. A atuação coordenada sugere uma possível tentativa de provocar instabilidade para beneficiar determinados grupos empresariais.
Em reação à escalada de ataques, o Governo do Estado mobilizou mais de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas na chamada “Operação Impacto – Proteção a Coletivos”. A operação inclui reforço no patrulhamento, uso de câmeras e inteligência cibernética, além de integração com órgãos como SPTrans e Artesp.
Até o momento, oito suspeitos foram presos – incluindo o homem detido na última sexta-feira – e três adolescentes foram apreendidos. Apesar das prisões, as autoridades ainda não identificaram uma liderança central por trás dos atos.
A violência persistente contra os ônibus em São Paulo expõe brechas no controle do sistema de transporte e levanta questionamentos sobre a governança dos contratos públicos. Com indícios de motivações múltiplas e efeitos severos à população, o caso exige uma resposta firme, coordenada e transparente por parte do poder público. O reforço das investigações e o controle rigoroso sobre as empresas envolvidas serão fundamentais para restabelecer a segurança no transporte coletivo.
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