A Polícia Federal (PF) avisou que pode paralisar suas operações se o governo não liberar os recursos bloqueados, que a categoria considera um “calote” nas forças de segurança.
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O contingenciamento de R$ 31,3 bilhões anunciado no fim de maio atinge o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que inclui a PF, com bloqueio de R$ 748,6 milhões.
A Associação dos Delegados da PF (ADPF) afirma que essa situação pode prejudicar o trabalho contra o crime organizado, a corrupção e o tráfico de drogas.
Um dos principais problemas é o atraso no pagamento das diárias — valores que os agentes recebem para custear deslocamentos em missões — que chegam a atrasar até dois meses, com um passivo de R$ 2,8 milhões.
Luciano Leiro, presidente da ADPF, alerta que esse corte “compromete seriamente a atuação da PF” e coloca em risco operações importantes.
Caso o bloqueio não seja revertido, delegados podem passar a exigir o pagamento antecipado das diárias para aceitar missões.
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O governo, por sua vez, afirma que o contingenciamento é necessário para cumprir a meta fiscal e respeitar os limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
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