Jason Miller já se preparava para sair do Brasil na manhã desta terça-feira (2) quando, a mando do ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal deteve o empresário para um depoimento no Aeroporto Internacional de Brasília.
Segundo Moraes, o motivo do interrogatório é Jason Miller estar no âmbito do inquérito das fake news, que já resultou na prisão do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), em 13 de agosto. De acordo com o ministro, ambos fariam parte de uma milícia digital bolsonarista, com apoio estrangeiro, que teria por objetivo “desestabilizar instituições republicanas”.
Miller é fundador do Gett, rede social que passou a ser utilizada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois que foi banido de redes como Facebook e Twitter por difundir informações consideradas falsas pelas plataformas. A rede tem 2 milhões de seguidores, com 13,5% apenas do Brasil.
O empresário, que também atuou no setor de comunicação do governo de Trump, foi um dos participantes da CPAC, sigla em inglês para Conferência de Ação Política Conservadora, realizada em Brasília e organizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).
Aproveitando a visita na capital federal, o empresário também foi recebido no Palácio do Planalto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um dia depois, o chefe do executivo editou trecho da MP do Marco Civil da Internet, em que restringia o poder das redes sociais para excluir conteúdos. O ato gerou desconforto nas plataformas que, em conjunto, se manifestaram repudiando a medida.
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Residente nos Estados Unidos, o brasileiro Gerald Brant também foi ouvido pela Polícia Federal hoje de manhã.
Brant atua no mercado financeiro e é amigo da família Bolsonaro há algum tempo. Ele também é próximo do estrategista político norte-americano Steven Bannon, considerado por muitos um dos responsáveis pela ascensão de Trump nas eleições americanas de 2016, das quais saiu vitorioso.
Assim como Jason Miller, Gerald Brant foi ouvido pela Polícia Federal para investigação de atuação organizada em milícias digitais que incentivam e patrocinam atos contra instituições democráticas.
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