O resultado do governo central em março teve o reforço dos dividendos pagos pelas empresas estatais, que somaram R$ 2,8471 bilhões em março, ante R$ 499,2 milhões pagos em igual mês do ano passado, já descontada a inflação. No acumulado do ano, as receitas com dividendos somaram R$ 2,878 bilhões, alta real de 470% em relação a igual período de 2018.
O caixa do governo central registrou um déficit primário de R$ 21,108 bilhões em março, o segundo pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em março de 2018, o resultado havia sido negativo em R$ 24,495 bilhões.
Regra de ouro
O Tesouro Nacional aumentou a projeção de insuficiência para o cumprimento da regra de ouro neste ano, de R$ 95,7 bilhões para R$ 110,4 bilhões. De acordo com o órgão, a ampliação da previsão de rombo se deveu à redução de R$ 17,6 bilhões em investimentos e inversões financeiras por conta do contingenciamento feito em março.
De janeiro a março, o total investido soma R$ 6,232 bilhões, ante R$ 8,930 bilhões no mesmo período do ano passado.
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