O Rio Acre atingiu a menor cota da história em Rio Branco: 1,49 metro. Os técnicos do Departamento Estadual da Pavimentação e Saneamento (Depasa) calculavam que a marca atingida nesta sexta-feira, 29, seria registrada somente na segunda quinzena de agosto.
"Nós não temos plano B para abastecer Rio Branco", constatou o diretor do Depasa, Edvaldo Magalhães, referindo-se ao fato de que o Rio Acre é a única fonte de captação de água para uma população da capital, estimada pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 370,5 mil habitantes. "Mas ainda não estamos com racionamento", reiterou.
O Depasa antecipou o plano de contingenciamento elaborado para suportar o período de seca. Atualmente, a capacidade de produção de água está 20% menor.
Quatro bombas flutuantes foram instaladas na ETA 2 e mais duas bombas flutuantes na ETA 1 e o Depasa já comprou mais três bombas e outras duas flutuantes.
"Trabalhadores já realizam escavamento no leito do rio para tentar melhorar a possibilidade de captação", pontuou Magalhães. "Se baixar de um metro, teremos que fazer intervenções maiores."
Nas últimas semanas, o Rio Acre baixou por volta de quatro centímetros por dia. A estiagem já impacta o escoamento da produção dos ribeirinhos.
O governo do Acre decretou situação de emergência no início do mês, ainda não reconhecido pelo governo federal.
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