O uso de drones pela Polícia Militar de São Paulo se consolidou como uma das principais ferramentas de inteligência e apoio tático nas operações do estado. A tecnologia tem redesenhado o modo como a PM atua, tornando as ações mais seguras e eficazes.
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Um exemplo recente ocorreu na última terça-feira (21), durante a maior operação com drones da história de São Paulo: 20 aeronaves não tripuladas operaram simultaneamente, resultando na prisão de 12 pessoas e na apreensão de 11 quilos de drogas em menos de duas horas na Grande São Paulo.
Atualmente, a Polícia Militar possui 242 drones, que são empregados em diferentes tipos de operações — do combate ao tráfico de drogas ao apoio em grandes eventos, manifestações públicas e situações de emergência. Segundo o coronel Caio de Oliveira, comandante da PM na Região Metropolitana de São Paulo, os drones funcionam como “uma ferramenta poderosa na segurança do policial e na precisão da atividade que ele tem que desenvolver”.
A operação da última terça contou com a participação de 230 policiais, incluindo tropas de choque, batalhões especializados e unidades caninas. As aeronaves transmitiam imagens ao vivo para os gabinetes de comando, permitindo que gestores acompanhassem a operação em tempo real e definissem prioridades e deslocamentos.
Os drones utilizados variam em autonomia de voo, alcance de zoom e definição das câmeras. Alguns modelos possuem capacidade de reconhecimento de placas e testes já foram feitos em conjunto com o programa Muralha Paulista para reconhecimento facial. Durante grandes eventos, como Carnaval, Fórmula 1 e Lollapalooza, a tecnologia permite monitorar multidões e identificar movimentações suspeitas a até quatro quarteirões de distância.
Além de operações policiais, os drones têm se mostrado essenciais em ações humanitárias. Em 2023, durante deslizamentos de terra em São Sebastião, as aeronaves auxiliaram o Corpo de Bombeiros na localização de vítimas e na orientação de rotas seguras para as equipes de resgate.
O treinamento é outro pilar da estratégia: todos os operadores passam por curso no Comando de Aviação da PM, o mesmo que forma os pilotos dos helicópteros Águia. A capacitação garante que a tecnologia seja usada com segurança e de forma integrada às operações em solo.
“O drone é um divisor de águas para a captação de imagens, vídeos e atividades de inteligência policial. São Paulo sai na frente pela ousadia e pela coragem e sempre será protagonista no campo policial”, conclui o coronel Oliveira.
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