A rede de proteção e apoio à mulher ganhou um importante reforço do Governo de SP na sexta-feira (24). Um grupo de 28 policiais concluiu o curso de capacitação para o atendimento na Cabine Lilás, projeto criado em março deste ano pelas secretarias de Segurança Pública e de Políticas para a Mulher para atender vítimas de violência doméstica. O treinamento das policiais vai permitir a ampliação do atendimento para todas as regiões do estado.
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A formatura do Programa Complementar de Treinamento da Cabine Lilás foi realizada no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) de São Paulo, onde as policiais receberam treinamento durante uma semana. No curso, elas tiveram aulas de psicologia, direito, redes de apoio, medidas protetivas e funcionamento das Delegacias da Defesa da Mulher.
O Governo de São Paulo reforçou as políticas de apoio às mulheres e aumentou a visibilidade sobre a rede de proteção com o movimento SP Por Todas, lançado em março deste ano. Além de mais segurança, a ação foca na autonomia profissional, auxílio para moradia e apoio à saúde feminina.
Entre os formandos, estão 18 militares do interior paulista que voltarão aos seus respectivos Copons, nas regiões de São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, Sorocaba, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba. Ainda será definida a data para o início dos atendimentos, que serão feitos gradualmente.
As outras dez policiais se juntarão à equipe que já trabalha na cidade de São Paulo e na região metropolitana desde o início de março, composta atualmente por 25 agentes.
Mais de 4 mil atendimentos
A Cabine Lilás já atendeu mais de 4,3 mil chamados por meio do número 190 em sete meses. Foram 2,5 mil orientações sobre como obter a medida protetiva, sendo que 124 agressores foram conduzidos à delegacia com o apoio das operadoras da cabine por descumprimento das regras impostas pela Justiça. 21 deles permaneceram presos.
O serviço de proteção e rede de apoio à mulher pode ser solicitado pela própria vítima ou ser ofertado pelo atendente, caso a mulher queira falar diretamente com uma policial ou se tiver dúvidas em relação a quais medidas adotar caso seja agredida.
Em alguns casos, as vítimas fogem de casa depois da agressão sofrida e não têm para onde ir. Ao ligar na central 190, a Cabine Lilás encaminha a vítima para uma rede de abrigo, onde é orientada sobre como obter o auxílio-aluguel, fazer cursos profissionalizantes e a recolocação no mercado de trabalho.
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