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Acidente marca primeiro desastre fatal com o Boeing 787 Dreamliner

Voo era operado pela Air India

Escrito por Meon

12 JUN 2025 - 14H00

Reprodução

Um avião Boeing 787‑8 Dreamliner operado pela Air India, com 242 pessoas a bordo, caiu minutos após a decolagem do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia, durante voo rumo a Londres. Até o momento, foram recuperados 204 corpos e registradas ao menos 41 vítimas com ferimentos, sendo cinco estudantes de medicina atingidos no alojamento universitário atingido pelo avião

Autoridades afirmam que o sinal da aeronave foi perdido cerca de 625 pés (190 m) de altitude, menos de um minuto após a decolagem, e o avião ainda não havia recolhido o trem de pouso nem reconfigurado os flaps

 A aeronave — entregue nova à Air India em 2014 — era altamente moderna, com estrutura de fibra de carbono, sistemas de monitoramento avançado e utilizada para rotas intercontinentais.

Trata-se do primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787 desde sua introdução em 2011, com mais de 2.500 unidades vendidas e cerca de 2.100 voos diários executados globalmente sem incidentes fatais

A tragédia agrava a imagem da fabricante americana, que enfrenta crises recentes — como os acidentes com o 737 Max, o desligamento de porta em voo do MAX‑9 em 2024, e denúncias de falhas de manufatura no 787

As ações da Boeing caíram entre 4% e 8% nas negociações anteriores à abertura do mercado nos EUA, refletindo temores dos investidores sobre padrões de segurança e qualidade da empresa

O governo indiano, a FAA dos EUA e a NTSB estão empenhados na investigação, com participação do organismo de investigação de acidentes aeronáuticos da Índia.

Análises preliminares focam em falhas operacionais, falhas de projeto ou possíveis imperfeições no processo de produção.

A tragédia reacende o debate global sobre a cultura de segurança na Boeing, o rigor dos processos de certificação e vigilância regulatória. A família de aviões 787 era vista como o mais moderno produto da empresa — um reputado avião até agora —, e sua queda fatal abre incógnitas profundas sobre a confiança depositada em novas gerações de jatos comerciais.

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