ONU alerta: 14 mil bebês podem morrer em Gaza nas próximas 48h

A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta urgente sobre a crise humanitária em Gaza. Segundo o subsecretário-geral para Assistência Humanitária, Tom Fletcher, cerca de 14 mil bebês correm risco de morte nas próximas 48 horas se a ajuda internacional não chegar a tempo.

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Apesar de Israel ter autorizado recentemente a entrada de 100 caminhões com suprimentos — número que se soma a cinco veículos liberados anteriormente —, o volume ainda está longe do necessário. A ONU estima que são necessários ao menos 300 caminhões por dia para atender a população de 2,2 milhões de pessoas que vivem na região.

Fletcher destacou que os caminhões que têm acesso ao território carregam alimentos e itens nutricionais essenciais para recém-nascidos. Mesmo com a flexibilização parcial do bloqueio imposto há mais de dois meses, o fluxo de ajuda continua restrito.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou a liberação com “razões práticas e diplomáticas”, mas afirmou que as operações militares no território continuarão. A ofensiva intensificada foi criticada pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que defendeu um cessar-fogo imediato e a ampliação do suporte humanitário.

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Bombardeios recentes resultaram na morte de ao menos 44 pessoas em Gaza, segundo equipes locais de resgate. Muitas das vítimas são mulheres e crianças. No plano interno, o chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, defendeu a ética das ações militares. Por outro lado, o político Yair Golan, líder do Partido Democrata de Israel, criticou a conduta do governo, gerando atritos entre lideranças do país.