O resgate da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, tem enfrentado enormes desafios. A jovem escorregou em uma área íngreme e de difícil acesso, e desde então está presa em um ponto remoto da montanha, aguardando socorro.
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As principais dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate são de ordem climática, geográfica e logística. A região onde Juliana caiu é tomada por neblina intensa e sereno constante, o que torna as pedras escorregadias e o terreno ainda mais perigoso para a operação de resgate. A própria queda da jovem foi causada pela baixa visibilidade no local.
A CNN teve acesso a um vídeo que mostra como a densa neblina limita a visão, tornando a amplitude do campo visual extremamente reduzida. Esse fator tem sido um dos principais obstáculos para que as equipes consigam encontrar e acessar Juliana com segurança.
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Além disso, o terreno em que a brasileira se encontra é extremamente íngreme. Ela escorregou cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. Mesmo com os avanços tecnológicos utilizados, como drones e equipamentos de comunicação, os socorristas não conseguem chegar até ela, em parte porque as cordas utilizadas pelas equipes não têm o comprimento necessário.
As condições climáticas, por sua vez, pioraram nos últimos dias. A instabilidade do tempo forçou a suspensão temporária das buscas, que só foram retomadas após uma breve melhora no domingo (22). Ainda assim, a continuidade do mau tempo é um fator de risco constante tanto para Juliana quanto para os profissionais envolvidos no resgate.
Outro ponto crítico é a ausência de suporte aéreo. A irmã da vítima, Mariana Marins, informou que um helicóptero ainda não foi utilizado na operação, e que a família considera esse recurso a “última esperança”. Ela também desmentiu rumores de que Juliana já havia sido resgatada, reforçando que as equipes não conseguiram chegar até ela.
Juliana, após a queda, não consegue se levantar e tem se movimentado apenas com os braços. A família relatou que, apesar de ela ter sido avistada em um vídeo na noite anterior, não permanece mais no mesmo ponto, o que indica que ela pode ter escorregado ainda mais pela montanha — dificultando ainda mais a operação.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, está acompanhando de perto o caso. A diplomacia brasileira tem feito contato direto com autoridades da Indonésia para solicitar reforços na missão de resgate. Funcionários da embaixada também acompanham pessoalmente os trabalhos.
“A gente gostaria de uma atualização com as reais informações. Estamos muito preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana. Nossa última esperança é o envio de um helicóptero para o resgate”, declarou a irmã, Mariana Marins.
Juliana Marins é natural de Niterói, no Rio de Janeiro, e tem 24 anos. Ela é dançarina profissional de pole dance e costuma divulgar suas apresentações nas redes sociais. Desde fevereiro, Juliana está em viagem pela Ásia, tendo visitado países como Vietnã, Tailândia e Filipinas antes de chegar à Indonésia.
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