O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta terça-feira (14) o presidente da Argentina, Javier Milei, na Casa Branca, em Washington.
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O encontro acontece uma semana após os EUA anunciarem um apoio financeiro de US$ 20 bilhões à Argentina — um movimento considerado estratégico para estabilizar o país vizinho em meio à crise econômica.
Ao ser questionado sobre o encontro, Trump enviou uma mensagem direta aos argentinos:
“Nós os amamos. Estaremos aqui por eles. Eles têm um grande líder.”
Na semana passada, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou que o apoio virá por meio de um acordo de swap cambial entre o Tesouro americano e o Banco Central da Argentina.
“O Tesouro dos EUA está preparado para tomar quaisquer medidas excepcionais necessárias para garantir a estabilidade dos mercados”, afirmou Bessent.
A decisão marca uma mudança na política externa norte-americana, já que o governo vinha evitando grandes intervenções econômicas no exterior. Segundo a Casa Branca, a medida faz parte de uma estratégia de fortalecimento de alianças regionais e de apoio à agenda econômica de Milei.
Apoio internacional
Além da ajuda dos Estados Unidos, o Banco Mundial anunciou a aceleração de um plano de apoio de US$ 12 bilhões à Argentina, sendo US$ 4 bilhões liberados nos próximos meses para financiar reformas estruturais, mineração, turismo, energia e crédito para pequenas e médias empresas.
Em nota, a instituição disse que o pacote apoiará a estratégia de crescimento de longo prazo da Argentina, focada em competitividade e geração de empregos.
Crise e instabilidade política
O cenário econômico argentino segue instável. Após a derrota de Milei nas eleições legislativas em Buenos Aires e denúncias de corrupção envolvendo sua irmã, Karina Milei, os mercados reagiram negativamente: o índice Merval caiu 13,23% e o peso argentino despencou 4,25% frente ao dólar.
Com a desvalorização da moeda, o Banco Central precisou intervir no câmbio para conter a disparada do dólar. A volatilidade só reduziu após o anúncio de apoio financeiro dos EUA.
O próximo grande teste político de Javier Milei será nas eleições de meio de mandato, em 26 de outubro, que definirão parte do Congresso argentino e poderão determinar a força de seu governo para seguir com a agenda de reformas econômicas.
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