Por Moisés Rosa Em RMVale

Celeiro tecnológico, Parque vai expandir 'empresas' em São José

Edital está dividido em três etapas para a apresentação de propostas

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Alexandre Barros, coordenador

Divulgação/Parque Tecnológico

Considerado um celeiro para fomentar a tecnologia no Vale do Paraíba e Litoral Norte, o Parque Tecnológico vai expandir o número de empresas incubadas nos próximos meses deste ano.  

Atualmente, 58 empresas estão no parque e outras 22 devem ser implantadas nos próximos meses. Desde 2009, quando o centro foi criado, foram investidos cerca de R$ 1,9 bilhão.

O coordenador do Programa Municipal de Incubadoras de São José dos Campos, Alexandre Barros, explicou  que a inserção de novas empresas pretende fomentar projetos inovadores.

“O edital para o centro é direcionado para empresas já consolidadas no Vale e que querem um ambiente que proporciona novos mercados. Procuramos empresas que tenham base tecnológica e que procuram desenvolver soluções inovadoras com novas tecnologias”, contou. 

Etapas
O edital está dividido em três etapas para as empresas apresentarem as propostas para instalações. Elas têm até o fim do ano para serem classificadas, após a confecção de planos de negócios e a entrega de documentos.

“O processo foi dividido em algumas etapas: sendo a primeira para empreendedorismo e ideias inovadoras (pequenas e médias empresas), segunda para (média e grande) que tenham interesse em implantar um centro de pesquisa ou trazer um novo produto. A terceira é voltada para as empresas que gostariam de oferecer serviços estratégicos na região.”.

Incentivo
A empresa Lace, especializada em soluções de compatibilidade e interferência eletromagnética, está instalada desde março de 2016 no Parque Tecnológico. O diretor Henrique Lemos de Faria, de 36 anos, explicou que o centro tecnológico pode ser considerado um celeiro para as empresas de bases tecnológicas expandirem os contatos e atuações no mercado.

“A nossa empresa é considerada de base tecnológica, atua automotivo e aeroespacial. Desenvolvemos componentes que possibilitam a compatibilidade entre dispositivos. Ou seja, um computador possui corrente eletromagnética e se não tiver o componente pode interferir em outros dispositivos”, afirmou. “A empresa escolheu se instalar no Parque porque entende que o espaço é um celeiro de empresas e possuem competências”, acrescentou Faria”, completou.

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ITA no Parque
O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) conta a partir desta terça (14), com um espaço dentro do campus do Parque Tecnológico, na zona leste da cidade.

Segundo o instituto, o objetivo é ficar mais próximo do setor produtivo. Estar no Parque Tecnológico é uma maneira de promover maior interação alunos e empresas, disse o reitor do ITA, professor Anderson Ribeiro Correia. “Assim, o ITA reforça sua missão que envolve a promoção das ciências e das tecnologias relacionadas com as atividades aeroespaciais”, completou.

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Por Moisés Rosa, em RMVale

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