O túmulo do Padre Rodolfo Komorek é um dos mais visitados no cemitério do centro da cidade
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Os quatro cemitérios de São José dos Campos concentram alguns túmulos famosos entre os moradores. Ao todo, são dez jazigos populares. Os túmulos do Padre Rodolfo Komórek e o do ‘Desconhecido’, no centro da cidade, estão entre os mais procurados.
O sacerdote nasceu no dia 11 de outubro de 1890, em Bielsko, na Polônia. No Vale do Paraíba, a primeira cidade onde morou foi em Lavrinhas e depois mudou-se para São José dos Campos, no início da década de 1940.
Mesmo com sintomas de doença pulmonar, Padre Rodolfo dedicou-se a atender doentes em hospitais, asilos e pensões hospitalares. Sua morte, ocorrida no dia 11 dezembro de 1949, foi marcada pelas manifestações de carinho da população. Ele foi enterrado no cemitério do centro, que recebeu o seu nome em 2003.
José Rodrigues em visita ao túmo do Pe. Rodolfo
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Aos 87 anos, o aposentado José Rodrigues da Silva, do bairro Santa Rita, visita o túmulo do padre anualmente. José mora em São José há 49 e tem forte apego pelo falecido. “Acredito que um santo não faz milagres, mas intercede por nós. Para mim, ele [Padre Rodolfo] é um guia espiritual. Não é apenas pelos vivos que devemos rezar, mas também por aqueles que já se foram e é isso que faço todo ano pelo padre”, relata.
Devido à popularidade, existem moradores que visitam o túmulo do sacerdote apenas por ele ser conhecido como é o caso do Márcio Clauderio, de 76 anos. "Ouvi muitas histórias do Padre e por isso venho visitar o túmulo dele. Sou voluntário em algumas pastorias da Paróquia Espírito Santo, no Jardim Satélite, e lá pude trabalhar ao lado de muitos padres, como o Wagner Rodolfo, que fizeram seus postulados na igreja onde vou. Por isso venho aqui rezar todos os anos por eles", conta.
Além dos jazigos dos padres Rodolfo Komórek e Wagner Rodolfo da Silva (morto em 2003), também são 'famosos' no cemitério do centro os túmulos do Desconhecido, de Dr. Rui Dória, Dr. Jorge Zarur, Elmano Ferreira Veloso, Hélio Augusto de Souza, o Jazigo dos Revolucionários, Dr. João Guilhermino e Euclides Miragaia. No cemitério de Santana, na zona norte, o túmulo da andarilha Maria Peregrina --a Mulher do Saco, também recebe centenas de visitantes.
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