Creche em São José terá número de professores reduzido pela metade

Centro de educação passará de doze para seis professores

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Os pais do Centro de Educação Infantil Zilda Arns, conveniado à prefeitura de São José, estão apreensivos com a possibilidade do quadro de professores da escola diminuir de doze para seis docentes.

Na creche, que fica no bairro 31 de Março, zona sul de São José, pais e professores foram informados sobre a diminuição há pouco mais de um mês. O comunicado causou indignação dos pais, que pediram reunião com representantes da Secretaria de Educação e vereadores.

Após a pressão, de acordo com os pais, a prefeitura recuou da decisão e a medida seria adiada para o início do ano letivo de 2018.

Atualmente, 275 crianças, de 0 a 5 anos, estudam na creche. Para Ana Carolina Pinheiro, mãe de um dos alunos do centro, a medida vai sobrecarregar as professoras, piorando a qualidade dos serviços oferecidos.

“A ação da prefeitura não levou em consideração a opinião dos pais. Não fomos consultados em nenhum momento, só ficamos sabendo por meio de um comunicado. Além disso, não dá para sentir muita firmeza no discurso da secretaria que, em um minuto, diz que as crianças são muito importantes e, no outro, afirma que metade dos professores serão mandados para outras unidades”, afirma.

Os pais ainda reclamam que esta é a única creche conveniada que passará pelas mudanças. Ao todo, a rede municipal de educação possui convênio com 30 creches, contando com a unidade do 31 de Março.

Outro lado
A secretaria de Educação afirmou, por meio de nota, que não emitiu comunicado aos pais. Ainda de acordo com a nota, a prefeitura afirma que a mudança faz parte de um “novo plano de ação para o Cedin Zilda Arns Neuman, mas que nenhuma mudança na estrutura pedagógica e administrativa da escola acontecerá até o final do ano letivo de 2017”.

A nota ainda afirma que “esta escola é administrada pelo Instituto de Ação Social Presidente Juscelino, que prevê uma reorganização no seu quadro de funcionários a partir de 2018, sem prejudicar o atendimento aos alunos”.