Por João Pedro Teles Em RMVale

Depois de um mês, trabalhadores da Chery aprovam fim da greve

Sindicato aceitou proposta da montadora chinesa de 1,73% de aumento

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Empresa também proibiu a terceirização na fábrica

Divulgação

Após mais de um mês de greve, os trabalhadores da montadora Chery, em Jacareí, decidiram voltar ao trabalho nesta segunda-feira (30). Na sexta (27), o Sindicato dos Metalúrgicos já havia aceitado os novos termos da empresa, faltava apresentar a proposta em assembleia.

A proposta aprovada pelos trabalhadores da empresa conta com 1,73% de reajuste, renovação dos direitos trabalhistas, proibição da terceirização na fabrica e estabilidade do emprego.

A greve da Chery foi a mais longa do ano na região. Os trabalhadores cruzaram os braços no dia 28 de setembro por melhores salários. O Tribunal Regional do Trabalho chegou a intermediar um acordo entre as partes, sediando reuniões com empresa e sindicato.

“É claro que este não foi o melhor acordo, mas a renovação de todos os direitos foi certamente uma importante conquista neste momento em que as empresas estão de olho na reforma trabalhista para acabar com direitos dos trabalhadores”, afirma o diretor do sindicato, Guirá Borba.

Nesta sexta-feira, o sindicato chegou a noticiar que a empresa iria atrasar os salários dos trabalhadores grevistas. A Chery se posicionou, afirmando que, nesta terça-feira (31) será realizado o pagamento para todos os colaboradores, incluindo os que aderiram à greve.

A Chery produz os modelos QQ e Celer e possui cerca de 400 trabalhadores. É a única fábrica da montadora fora da China.

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