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Em evento do PT em São José, Haddad reafirma candidatura ao governo de SP e faz críticas a Bolsonaro e Doria

Petista visitou a RMVale para falar com partidários e participar de solenidade comemorativa de 40 anos da sigla

Escrito por Gabriel Campoy

12 NOV 2021 - 22H49 (Atualizada em 18 NOV 2021 - 20H17)

Reprodução / Redes Sociais

Ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad esteve em São José dos Campos na noite desta sexta-feira (12) para um evento comemorativo do aniversário de 40 anos do PT.

Diversas personalidades da RMVale como o ex-prefeito de São José, Carlinhos Almeida; o ex-vereador e candidato derrotado nas eleições municipais de 2020, Wagner Balieiro; as vereadoras joseenses Amélia Naomi e Juliana Fraga; e o vereador jacareiense Luis Flávio, o "Flavinho", estiveram presentes na solenidade partidária.

Lideranças estaduais do partido como o deputado estadual Emídio de Souza e o ex-prefeito de São Bernardo e candidato derrotado nas eleições para governador de São Paulo em 2018, Luiz Marinho, também estiveram na Câmara Municipal de São José.

Ex-ministro da educação nos governos Lula e Dilma, Haddad reafirmou aos partidários sua intenção de concorrer pelo partido ao estado de São Paulo nas eleições gerais de 2022 e destacou que o plano de governo para sua candidatura já está sendo construído.

"Tenho certeza que vocês irão se sentir representados com nosso plano de governo que é voltado totalmente para o desenvolvimento de São Paulo. Estamos fazendo isso com cuidado, porque acreditamos que se abriu uma importante oportunidade no nosso estado", destacou o petista.


Críticas a Bolsonaro e a gestão da pandemia de Covid-19

Haddad foi o último dos presentes na mesa principal a falar. Entre os temas, o ex-ministro falou sobre questões estruturais no estado de São Paulo e no país, além de tecer duras críticas às gestões de João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (sem partido) no governo estadual e federal, respectivamente.

Em uma de suas falas, o ex-prefeito de São Paulo criticou a passagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última reunião do G-20 que aconteceu em Roma, na Itália, e fez um comparativo com as visitas que o ex-presidente Lula atualmente vem realizando no continente europeu.

"O Lula neste momento está na Europa sendo recebido por chefes de estado das maiores potências daquele continente. Já o Bolsonaro, se você vira-lo do avesso, de maneira que ninguém reconheça e manda-lo para qualquer lugar do mundo, ele não será recebido por ninguém", disse.

Haddad também fez queixas às formas de combate à Covid-19 empregadas pelo governo federal. Em uma de suas falas, afirmou que cerca de 420 mil vidas poderiam ter sido poupadas em caso de uma gestão diferente da pandemia.

"Ele [Bolsonaro] meteu os pés pelas mãos, achando que a doença era uma bobagem. Depois vendeu remédio falso. É um sujeito que matou os brasileiros. Não falem 'morreram 600 mil'. Morreram 120, de resto o Bolsonaro matou", afirmou Haddad.

"Enganou paulistas, paulistanos e quer enganar os brasileiros", diz Haddad sobre Doria

Em sua fala aos correligionários na Câmara de São José, Haddad, que é considerado por parte da esquerda como um político moderado, imprimiu ritmo mais radical ao falar de seus adversários políticos. Além de Bolsonaro, o petista também criticou a gestão de João Doria no governo de São Paulo por, segundo ele, "ter abandonado o estado para fazer campanha presidencial".

"Doria foi eleito prefeito, e não governou para a cidade. Depois, foi eleito governador sem o apoio dos paulistanos. Agora, certamente perderá a eleição presidencial, inclusive em São Paulo. Qual é a ilusão dele? 'Se eu enganei os paulistanos e os paulistas uma vez, agora eu preciso enganar os brasileiros', deve ser o que ele pensa", criticou Haddad.

Em outra fala, o ex-prefeito também acusou Doria de "trabalhar mais para si mesmo do que para a população paulista".

"Ele não trabalha a não ser para ele mesmo. Se ele trabalhasse metade do que ele trabalha para si mesmo para o povo paulista, é capaz que o governo dele .

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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