A Embraer anunciou nesta segunda-feira (15), no Dubai Air Show, a venda de três novos jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, com direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. As aeronaves, de 88 lugares, com configuração de cabine classe premium, começarão a ser entregues a partir de 2023. O valor do contrato é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista com todos os direitos de compra sendo exercidos.
Essas aeronaves aumentarão os voos domésticos e permitirão expandir as rotas regionais da companhia. “Estamos confiantes de que este é o momento certo para investir, já que a aviação regional vem tendo uma otimista recuperação pós-pandemia. Nossos clientes vão realmente desfrutar de todo o conforto do E175, e agradecemos nossa parceria com a Embraer”, disse o Capitão Edward Boyo, Presidente e CEO da Overland Airways.
“Estamos orgulhosos desta parceria com a Overland e de apoiar sua expansão regional. Estamos vendo uma crescente demanda de longo prazo por aeronaves corretamente dimensionadas para fornecer conexões domésticas lucrativas na Nigéria’, disse César Pereira, Vice-Presidente para Europa, Oriente Médio e África da Embraer Aviação Comercial.
Durante a pandemia, o E175 tem sido uma ferramenta vital para muitas companhias aéreas regionais, pois estão adaptadas à reconstrução da malha aérea, melhorando frequências e adicionando capacidade para atender à demanda que vem se recuperando gradualmente.
A Embraer publicou suas Perspectivas de Mercado para entregas de aeronaves comerciais até 2040. Nos próximos 20 anos, a expectativa é de demanda global de 10,9 mil unidades por novas aeronaves de até 150 assentos, 8.640 jatos e 2.260 turboélices, em contratos que devem alcançar US$ 650 bilhões. O relatório foi apresentado em uma coletiva de imprensa durante o Dubai Air Show nesta segunda (15).
Os efeitos da pandemia global impactaram a recuperação do tráfego global, medido em receita por passageiro por quilômetro (RPK, na sigla em inglês), que de acordo com a previsão da Embraer deve crescer 3,3% ao ano até 2040. O volume mundial de RPKs de 2019 deverá retornar em 2024. Até 2029, a participação de RPK deve se concentrar na região da Ásia-Pacífico (41%), seguido da Europa e América do Norte (36%).
Três tendências principais estão definindo a demanda futura por viagens e aeronaves. Entre elas, o meio ambiente, já que as companhias aéreas irão adquirir frotas com maior eficiência de combustível, a digitalização e a regionalização.
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