Policiais durante a operação na manhã desta quarta-feira
Reprodução/PF
Uma residência do bairro Altos de Santanna 1, em Jacareí, foi alvo da 62ª fase da Operação da Lava Jato, deflagrada na manhã desta quarta-feira (31).
A operação apura o pagamento de propinas disfarçadas de doações de campanha eleitoral realizada por empresas do Grupo Petrópolis.
O imóvel residencial está registrado no nome de Naede de Almeida, que mantém a empresa ASF Capital, Consultoria e Participações Ltda com sede em São Paulo, conforme aponta a decisão do pedido de busca e apreensão.
De acordo com a decisão, assinada pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, Naede é citado na investigação como uma pessoa que manteria relacionamento de antiga data com Walter Faria, presidente do Grupo Petrópolis.
A investigação aponta ainda que Naede teria atuado para resgatar valores bloqueados de Walter Faria após sua liquidação. A hipótese foi constatada após acesso a e-mails de envolvidos na investigação.
Pela decisão desta quarta-feira, a juíza decretou ainda a prisão preventiva de Naede e de outras quatro pessoas. Até as 16h40, a Polícia Federal havia apreendido R$ 243 mil, mídias, celulares, HD’s, documentos e contratos de mútuo, além de três prisões temporárias cumpridas em Itu, Boituva e Porto Feliz, todas no estado de São Paulo.
A reportagem procurou o departamento jurídico da Certacon, empresa em que Naede seria sócio, e foi informada de que advogados poderiam retornar o contato, o que não aconteceu até a publicação desta matéria.
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