O Centro de Operações de Emergência (COE), do Governo de São Paulo, anunciou três novas medidas para combater a dengue no estado, após ter decretado emergência em saúde pública em 5 de março.
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A primeira medida é a aquisição de 300 mil unidades de repelentes específicos para gestantes, beneficiando cerca de 50 mil mulheres no estado. Esses repelentes serão distribuídos durante o período de emergência para todas as grávidas, tanto aquelas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede particular. O processo de compra emergencial será iniciado nos próximos dias.
"Nosso objetivo é oferecer às gestantes, um grupo de risco para dengue, zika e chikungunya, mais uma camada de proteção para sua saúde e a de seus bebês", destacou Priscilla Perdicaris, secretária de Estado da Saúde em exercício.
Durante a quinta reunião do COE, membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do núcleo de Emergências, Evidências e Respostas participaram para fornecer subsídios para as decisões e documentos técnicos estaduais.
Os membros validaram a resolução que estabelece o primeiro comitê estadual de investigação de óbitos por arboviroses urbanas. "É essencial investigar todos os casos suspeitos e confirmados e identificar os fatores associados às ocorrências. Essas análises e respostas orientam as ações para reduzir o número de óbitos no estado", ressaltou Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES.
Além disso, a SES anunciou a compra centralizada de medicamentos e insumos para distribuição aos municípios. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital, está abrindo 28 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. A rede de leitos hospitalares está sendo monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade.
O COE está enviando um novo ofício ao Ministério da Saúde, solicitando o repasse de recursos ao Estado. Até quinta-feira (14), São Paulo registrou 214.757 casos confirmados de dengue, com uma taxa de 483 casos para cada 100 mil habitantes e infelizmente 66 óbitos confirmados. No total, 44 municípios paulistas já decretaram estado de emergência.
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