Nesta quinta-feira (15), o Instituto Butantan confirmou o registro dos dois primeiros casos da variante Delta de Covid-19, originária da Índia e mais transmissível na RMVale.
De acordo com o instituto, os casos são de um homem, de 44 anos, de Pindamonhangaba, e uma mulher, de 30 anos, que mora em Guaratinguetá.
O homem teria começado a apresentar sintomas no dia 28 de junho. Ele teve febre, tosse e distúrbios de olfato e paladar, mas não precisou de internação. Ele fez o exame no dia 30 de junho, quando confirmou a doença e permaneceu em isolamento social.
A mulher também teve um ‘caso leve’, com tosse, coriza e dores musculares que começaram a aparecer no dia 28 de junho.
Segundo o Instituto Butantan, os dois pacientes não tinham histórico de viagem antes da infecção. A Secretaria Estadual de Saúde e a vigilância epidemiológica das cidades estão monitorando os casos.
De acordo com a prefeitura de Pindamonhangaba, o paciente cumpriu isolamento e parentes e colegas de trabalho foram monitorados, mas não apresentaram sintomas.
Já em Guaratinguetá, a mulher teve contato com outras duas pessoas, de 49 e 75 anos, que também tiveram os sintomas da doença mas ambas já haviam sido imunizadas com ao menos uma dose e cumpriram o isolamento social.
O tipo detectado na Índia em 2020, também identificada como B.1.617.2, preocupa por sua possível maior transmissibilidade. De acordo com o banco de dados internacional GISAID, o número reprodutivo básico da variante delta é 55% maior do que a variante alfa e 97% maior do que o coronavírus sem mutações.
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