Moradores de São Francisco Xavier reclamam de operação programada por empresa em estradas do distrito
Abaixo assinado com mais de três mil assinaturas pede cancelamento da atividade

Os moradores de São Francisco Xavier pedem o cancelamento de uma operação programada por uma empresa de papel e celulose, que usará as estradas do distrito.
De acordo com a Associação Território São Francisco Xavier, a empresa anunciou para os cidadãos dos bairros Santa Bárbara e Rio Manso que será realizado o transporte de toras de eucalipto da Fazenda Karacy, em Minas Gerais, pelas vias vicinais da Área de Preservação Ambiental. A operação tem duração de três meses, com passagem de 30 caminhões por dia.
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Uma solicitação de esclarecimentos para a prefeitura de São José dos Campos foi realizada, junto de um abaixo assinado.
Moradores afirmam que isso irá colocá-los em situação de risco pois as estradas de terra são estreitas e é por onde passam os carros comuns, vans escolares e ambulâncias. Além disso, alegam que a operação deve causar danos ambientais à fauna e à flora local.
A prefeitura de São José afirma que analisa junto à empresa Suzano a estratégia logística para bom funcionamento da operação, e que foram solicitados estudos que indiquem de forma técnica e legal a real necessidade da passagem por São Francisco. O conselho gestor da Área de Preservação Ambiental também deve se pronunciar sobre o documento, para pontuar de que forma o transporte de madeira pode acontecer com o menor impacto ambiental e social.
A empresa Suzano informa por meio de nota que, antes de iniciar suas operações logísticas, realiza análise de viabilidade de transporte. Para esta análise, uma das etapas é consultar a comunidade e apresentar a possibilidade do trajeto operacional. A empresa ponderou também que a organização ainda não concluiu todas as análises referentes à esta operação de transporte na região, e que assim que forem concluídas, a comunidade será imediatamente informada. "A empresa reafirma seu compromisso de agir com respeito e transparência, e manter o diálogo constante junto às comunidades onde está inserida.", diz a companhia.
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