Tarifa de ônibus ficou mais cara em agosto
Divulgação/PMT
O inquérito civil instaurado pelo Ministério Público para apurar supostas irregularidades no reajuste da tarifa de ônibus em Taubaté.
A investigação foi aberta no dia 31 de julho após três vereadores da cidade protocolarem uma representação contra o aumento de R$ 0,40 na passagem do transporte público da cidade.
No despacho, o promotor Walter Rangel de França Filho explicou que se reuniu com o secretário de Mobilidade Urbana de Taubaté, Luiz Guilherme Perez, com o diretor da ABC Transportes, Manoel Adair dos Santos e também com o Procurador Chefe da cidade, Jayme Rodrigues de Faria Neto.
De acordo com o promotor, a falta de tempo hábil impediu que o Ministério Público pudesse tomar alguma providência, já que a representação foi apresentada pelos vereadores Digão (PSDB), João Vidal (PSB) e Loreny (Cidadania) no dia 30 de julho e o reajuste, divulgado no dia 16 de julho, estava previsto para dois dias depois. Ele ponderou também que não haveria tempo para a empresa desfazer as rotinas eletrônicas implementadas,
No documento, França afirmou também que "a suspensão do reajuste acarretaria um aumento maior da tarifa, uma vez que acrescentaria ao menos dois meses nos cálculos, elevando o valor em mais R$ 0,13 centavos."
"Analisando o caso concreto, vê-se que a manutenção do reajuste foi a conduta que melhor atendeu aos anseios da população", escreveu o promotor no despacho.
A decisão segue para a homologação do Conselho Superior do Ministério Público.
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