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Olha o golpe do motoboy! BC alerta sobre fornecimento de dados

Bandidos enviam motoboys para coletar cartões dos usuários, sob alegação falsa de que foram clonados

Escrito por Ana Lígia Dal Bello

13 AGO 2021 - 17H45 (Atualizada em 13 AGO 2021 - 18H19)

O BC (Banco Central) tem alertado a população sobre uma artimanha que não é novidade, mas na qual muita gente ainda cai. Trata-se do “golpe do motoboy”.

O golpista se passa por funcionário de banco ou de administradora de cartões, envia mensagem ou telefona à pessoa e afirma que seu cartão foi clonado, está com defeito ou que há compras suspeitas. Para dar credibilidade à ação, o bandido (ou bandida) pode mencionar informações reais sobre os dados pessoais, como sobrenome e CPF.

O golpista também pode mencionar uma compra qualquer feita no cartão de crédito. Como a vítima não vai reconhecer aquele gasto, é fácil persuadi-la de que o cartão foi clonado.

O falso atendente diz que o cartão precisa ser cancelado, orienta o cliente a digitar dados no telefone, como senha do cartão. Para concluir o cancelamento, pede para a pessoa cortar o cartão ao meio e entregá-lo ao motoboy que será enviado até sua casa.

Com os dados pessoais, senha e chip em mãos, os golpistas fazem compras no cartão, gerando grande prejuízo às vítimas.

Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), no primeiro bimestre de 2021, os golpes da falsa central telefônica e falso funcionário de banco tiveram crescimento de 340%.

Caiu no golpe? Saiba o que fazer

O BC informa que, caso tenha sido vítima de um golpe como esse, a pessoa deve solicitar o cancelamento do cartão junto ao seu banco e registrar boletim de ocorrência na polícia.

Caso não fique satisfeita com a atuação do banco, a pessoa pode registrar reclamação no site do BC.

A entidade também reforça que não se deve fornecer dados, número do cartão e de senhas, muito menos entregar o cartão a quem quer que seja.

Como não cair no golpe do motoboy

(E nos praticados via mensagem de texto, e-mail, anúncios...)

  • Desconfie de promoções imperdíveis. Mesmo que o remetente seja conhecido, ao abrir um anexo, verifique se há avisos sobre extensões que precisam ser ativadas no computador ou celular;
  • Em caso de e-mail, verifique se o nome do remetente corresponde ao endereço de e-mail de quem enviou; se o texto contém erros ortográficos e gramaticais; se o logotipo da “marca” está desfocado ou deformado;
  • Repare se o remetente solicita informações pessoais ou confidenciais; se a mensagem ou telefonema contém senso de urgência; se o endereço da página da internet é incomum e se o tipo de arquivo parece estranho;
  • Cuidado com mensagens de SMS ou recebidas via WhatsApp ou Telegram - não clique em links, não forneça dados pessoais ou senhas;
  • Durante a pandemia, cuidado ao participar de ações solidárias compartilhadas nas redes sociais, mesmo que venham de pessoas conhecidas.
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Por Ana Lígia Dal Bello, em RMVale

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