Jaqueline Barros foi morta no dia 8
Reprodução/Polícia Civil
A Polícia Civil de São José dos Campos prendeu nesta terça-feira (16) o ex-marido da vendedora Jaqueline Barros Vanderlei, morta dentro de uma loja de móveis da avenida São João. Ele é apontado como mandante do crime.
Jaqueline, 28 anos, foi morta na noite do dia 8. Um homem armado entrou na loja e deu dois tiros no rosto da vendedora, que morreu no local. O criminoso fugiu sem levar nada.
Segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), o ex-marido da vendedora, que é médico e tem 44 anos, pagou R$ 7.000 ao atirador.
Jaqueline travava uma disputa judicial com o ex-marido por pagamento de pensão. Eles se separaram em 2015.
Além do médico, outras duas pessoas foram presas nesta terça-feira acusadas de envolvimento com o assassinato: a namorada dele e a mulher flagrada por câmeras de segurança andando junto com o atirador minutos antes do crime.
Segundo a Polícia Civil, médico pagou R$ 7.000 ao atirador
Divulgação/DIG
O médico foi preso no bairro Jardim Aquarius e sua namorada, em Pindamonhangaba. A mulher que acompanhava o atirador minutos antes do crime foi presa em Campos do Jordão.
A DIG ainda procura o homem que executou o crime (veja retrato falado). Denúncias podem ser feitas anonimamente à Polícia Civil pelo telefone 181 ou pelo WhatsApp 99709-6427.
Mandante
O médico foi socorrido apenas seis horas após a execução de Jaqueline com um ferimento causado por um tiro na altura do abdômen.
Ele foi encontrado caído no quintal da própria casa pela Polícia Militar e alegou ter sofrido uma tentativa de assalto --segundo o ex-marido de Jaqueline, ladrões teriam tentado levar seu carro, mas ele reagiu e acabou baleado; os criminosos, então, teriam fugido sem levar o veículo.
O médico ficou dois dias internado. Depois de ter alta, foi intimado a depor pela DIG na condição de testemunha, mas permaneceu calado ao descobrir que o depoimento seria gravado.
O Meon não localizou o advogado do acusado.
Jaqueline estava noiva e cursava o último semestre do curso de Arquitetura na Univap (Universidade do Vale do Paraíba). O corpo da vendedora foi sepultado em Mogi das Cruzes (SP), sua cidade natal.
Retrato falado do homem apontado como autor do crime
Divulgação/Polícia Civil
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