A frente fria esperada para esta quarta-feira (28) chegou e já sentimos seus efeitos. A mudança repentina de temperatura pode não causar dor de artrite ou reumatismo, mas torna os sintomas mais perceptíveis.
Quando sentimos frio, nosso corpo diminui a quantidade de sangue que envia para as extremidades, como mãos e pés, e se concentra em enviá-lo para os órgãos vitais, como coração e pulmões. Por isso, mãos e pés ficam gelados no inverno.
Esse rearranjo na circulação sanguínea amolece os tecidos das articulações menos flexíveis, dando a sensação de que estão mais rígidas.
Apesar de o fenômeno ser normal, não é todo mundo que sente dores no inverno.
“É comum que as pessoas fiquem mais suscetíveis a sentir dor, principalmente pacientes com dores crônicas, mas isso não quer dizer, necessariamente, que todos tenham essa sensibilidade exacerbada à dor. Isso é muito individual”, explica o médico fisiatra Lee Jui.
O frio pode ser visto como agente que potencializa a dor preexistente ou revela a lesão que passa despercebida no dia a dia, doutor Lee continua.
“Grupos de pacientes com doenças articulares; lesões osteo-musculares, reumáticas e neurológicas são mais prevalentes”, conclui o médico.
Será que é possível driblar as dores e os desconfortos que se sobressaem com a queda da temperatura?
Já que o problema está na redução da circulação sanguínea, fazer exercícios físicos pode ser a principal ferramenta contra a dor e a rigidez das articulações.
“No frio, nosso corpo se contrai para tentar se aquecer. Quando a gente pratica atividades físicas, ocorrem reações químicas dentro da musculatura, o sangue é levado para o músculo, artérias e veias se dilatam, então o corpo tende a ficar mais quente, diminui a contração muscular. Também é importante praticar exercícios físicos para liberar endorfina, que aumenta a sensação de bem-estar”, explica o professor de educação física, Régis Aparecido Raimundo.
E será que vale qualquer exercício?
“O importante é um exercício que faça a pessoa se sentir bem ao ir para a academia ou ao sair para correr. Sempre indico exercícios anaeróbicos, que são os de fortalecimento. Se é uma pessoa iniciante, é bom para que melhore a postura e ganhe massa muscular, para que tenha mais sustentação do corpo para praticar as atividades diárias”, continua.
O educador físico lembra que, segundo a literatura, 30 minutos diários são suficientes, de três a cinco vezes por semana. “Eu acredito que a pessoa possa fazer muito mais, dependendo do condicionamento físico. Indico de quatro a seis vezes na semana, com orientação. Isso melhora o bem-estar físico, mental, temos mais disposição, mais criatividade”, afirma.
É só esfriar que as academias e até clínicas de fisioterapia ficam quase vazias, quando aí que as pessoas deveriam se preocupar em aquecer músculos e articulações. Mas, se você não tem o hábito de se exercitar, não comece pegando pesado;
Cada atividade rotineira pode ser feita de um jeito diferente, então fique atento para não sobrecarregar as juntas. Por exemplo, flexionar os joelhos e não dobrar as costas ao levantar objetos pesados não causa lesões como fazer isso com as pernas esticadas;
Além de ser uma sensação física, a dor pode ter efeitos emocionais. Se impedir de sair de casa, a pessoa pode se sentir isolada. A dor pode agravar o mau humor, mas o contrário também é possível.
Por fim, se você sentir que não está administrando bem a dor ou mau humor, o melhor é consultar o médico.
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