Após o anúncio do Governo do Estado de retomada as aulas presenciais em outubro, as prefeituras da RMVale passaram a avaliar como seguirão com o calendário escolar. Algumas cidades já anunciaram que as aulas serão retomadas somente em 2021.
A prefeitura de São José dos Campos informou que a retomada das aulas presenciais ainda não tem uma data definida. Em Taubaté, uma comissão trabalha da produção de um plano de retorno, mas também não estipulou data.
A Secretaria Municipal de Educação de Jacareí disse que não irá fazer a retomada parcial em setembro, conforme prevê o calendário estadual, e ainda analisa a possibilidade de retorno em outubro. Contudo, destacou que, caso haja retorno, somente os alunos dos quintos anos serão convocados por conta da transição para o sexto ano na rede estadual.
A cidade de Pindamonhangaba informou que as aulas presenciais da rede municipal não irão retornar em setembro, respeitando a vontade da maioria dos pais dos alunos. Neste momento, a administração municipal irá realizar uma nova pesquisa para saber qual a opinião da população em relação ao retorno das aulas em outubro. Porém, destacou que tudo indica que as aulas presenciais não devem retornar neste ano.
As prefeituras de Caraguatatuba, São Sebastião e Guaratinguetá já informaram que não irão retornar as aulas presenciais neste ano. As duas cidades do litoral norte fizeram pesquisas para saber a opinião dos pais sobre o tema onde a maioria disse ser contra o retorno em 2020.
As cidades de Ubatuba e Ilhabela ainda não definiram como irão proceder em relação a retomada das aulas.
Na contramão das outras cidades da RMVale, Caçapava disse que avalia a possibilidade para retomar as aulas de reforço e recuperação em outubro.
Para o Estado de São Paulo, o calendário de volta às aulas com atividades não-obrigatórias em 8 de setembro e retomada das aulas presenciais em outubro está mantido. Isso será possível para as regiões que estiverem há pelo menos 28 dias na fase 3 (amarela) do plano estadual de flexibilização da quarentena, que tem cinco fases, com o retorno de até 35% dos alunos.
O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, salientou que, enquanto o Brasil não tiver uma vacina registrada, os profissionais de ensino que fazem parte do grupo de risco não deverão retornar às atividades no Estado.
"No mês de outubro, não poderão retornar aqueles no grupo de risco. Os demais poderão retornar, no sistema de rodízio. A gente vai ter um reforço de contratação de professores para reorganizar a carga horária dos nosso profissionais", informou Rossieli.
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