Casal se conheceu em um site de idiomas; Deborah diz estar muito bem adaptada ao país
Arquivo pessoal
O Brasil inteiro vai parar para acompanhar o confronto das quartas de final da Copa do Mundo entre Brasil e Bélgica nesta sexta-feira (6), mas em uma casa em Taubaté a torcida será contra a seleção comandada por Tite. A belga Deborah Przednowek, de 27 anos, promete, mesmo sozinha e no país adversário, seguir firme na torcida pelos compatriotas Courtois, Lukaku, De Bruyne e Hazard.
Morando há dois anos e meio em Taubaté, Deborah vivia na região de Bruxelas, a capital da Bélgica, até conhecer o namorado Helder Santos em um site de idiomas. "Eu estava querendo aprender português e ele estava aprendendo inglês e aí a gente se encontrou assim, por acaso", disse. A partir daí, foi amor ao primeiro clique. "A gente namorou a distância durante um período, eu vim para o Brasil para passar as férias e quando terminei a faculdade na Bélgica eu naturalmente me mudei para o Brasil para a gente viver junto", explicou a professora de idiomas.
Atuamente, Deborah é professora de inglês e francês em uma escola de idiomas em Taubaté e afirma já estar bem adaptada à cidade e também ao país. "Não foi difícil não de me mudar, eu já falava português e gostava do Brasil. Na verdade, morar fora da Bélgica era sempre uma coisa que eu queria. Então foi tranquilo. Achei a cidade tranquila legal de viver agradável, me acostumei bem e estou gostando de morar aqui", afirmou.
Copa
Apesar de falar o idioma, estar adaptada à cidade e ao país, Deborah não vai torcer para o Brasil contra a Bélgica. Longe da terra natal, ela garante o apoio aos Diabos Vermelhos contra a Seleção Canarinho, mesmo que seja sozinha. "Eu não vou assistir com meu namorado. Falei para ele ir assistir com a família dele e vou assistir sozinha. Seria difícil de assistir com brasileiros", disse.
Embora tenha vibrado com a vitória da Bélgica contra o Japão nas oitavas de final e se dizer bastante orgulhosa de ver o futebol apresentado pelos belgas até esta fase da competição, Deborah não está tão confiante na vitória dos europeus contra o Brasil. "Estou torcendo para eles ganharem, mas eu não sei. Vai ser muito difícil. Acho que é 90% de chance do Brasil ganhar", opinou a professora.
E o placar? "Espero que eles façam um gol, pelo menos. Acho que pode ser 3 a 1 para o Brasil."
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