Por Rafael Rodrigues Em RMVale

Querem que deixemos o comando de Aparecida, diz Márcio de Siqueira

2014 - Antonio Márcio de Siqueira (PSDB), prefeito de Aparecida (Arquivo/Jornal Atos)

Prefeito Antonio Márcio de Siqueira (PSDB) se defende

Arquivo/Jornal Atos

O prefeito de Aparecida, Antonio Márcio de Siqueira (PSDB), comentou a operação do Ministério Público que, juntamente com a Polícia Civil, cumpriu dois mandados de busca e apreensão na última quarta-feira (3) na sede do Paço Municipal. Para o chefe do Executivo, um grupo de pessoas tem tentado, ao longo de sua gestão, criar fatos que possam tirá-lo do cargo.

“Essas acusações foram feitas por pessoas que, ao longo da minha gestão, não têm feito outra coisa a não ser perseguir e hostilizar nosso trabalho”, desabafa Siqueira. Em entrevista concedida um dia após a operação, Siqueira disse que não sabia ao certo quais documentos foram levados da prefeitura durante a ação da Justiça. Apesar de reforçar a ideia de que não está no alvo das investigações, se sente preocupado com a situação política de Aparecida.

O prefeito está certo que existem pessoas de dentro da prefeitura que estão vazando informações e facilitando o acesso a documentos, com a finalidade de tirá-lo do comando do Executivo. “Com certeza existe vazamento de informações. Nós que estamos aqui há muito tempo, sabemos que existem pessoas com interesses pessoais e no poder, e eles querem que deixemos o comando da cidade para outra pessoa assumir”, conclui.

O procurador-jurídico da Prefeitura de Aparecida, João Magraner, reafirmou que ainda não se sabe ao certo quais acusações vão recair sobre o Executivo, entretanto suspeita de que sejam fatos já noticiados pela imprensa, relacionados a improbidade administrativa.

O caso mais recente envolvendo a Prefeitura de Aparecida foi o afastamento do secretário de Finanças, Sidnei Bittencourt e da Educação, a professora Nazaré Carlota de Castro. Eles tiveram de deixar o cargo a pedido da Justiça. Bittencourt, que já voltou ao posto, se mostrou tranquilo e garantiu que essa operação nada tem a ver com seu afastamento recente.

"Essa operação não tem nenhuma ligação com o meu caso. Aliás, nenhum documento foi retirado da minha secretaria. Quanto ao meu afastamento, posso afirmar a toda população que não fui convocado a prestar qualquer tipo de esclarecimento. Tanto que eu retornei ao cargo devido a uma decisão do Tribunal de Justiça”.

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