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RMVale: Cesta básica cai 0,54% em julho após sete meses de alta

Alta acumulada dos últimos 12 meses chega a 4,90%

Escrito por Meon

04 AGO 2025 - 18H00 (Atualizada em 04 AGO 2025 - 18H32)

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Mesmo com queda de 0,54% no custo da cesta básica em julho, famílias do Vale do Paraíba ainda encaram aumento anual de 4,90%, segundo o Núcleo de Pesquisas Econômico‑Sociais da Universidade de Taubaté (Nupes).

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Em julho de 2025, o preço médio da cesta básica – composta por alimentos, higiene pessoal e produtos de limpeza – caiu de R$ 2.881,80 em junho para R$ 2.866,20, economizando R$ 15,60 por cesta.

O estudo, que monitora 16 supermercados em São José dos Campos, Taubaté, Caçapava e Campos do Jordão, aplica parâmetros para uma família com renda de cinco salários mínimos (R$ 7.590).

Apesar da retração mensal de julho, o acumulado dos últimos 12 meses mostra alta de 4,90% (R$ 133,99 a mais), comparando julho de 2024 com julho de 2025, e supera em parte a inflação oficial medida pelo IPCA‑15, que gira em torno de 5,30%.

Entre os municípios pesquisados, Taubaté apresentou o menor valor médio (R$ 2.829,89) e Campos do Jordão o mais elevado (R$ 2.940,11). Julho marcou o quarto mês seguido de queda, após altas consecutivas desde setembro de 2024. A redução mensal foi mais intensa em Taubaté (‑0,86%) e menor em São José dos Campos e Caçapava (‑0,29%).

Em relação aos alimentos, os maiores aumentos em julho foram: mamão formosa (+21,72%), abobrinha (+14,32%), margarina (+4,29%), leite pasteurizado (+2,84%) e leite longa vida (+2,52%).

Já os maiores recuos foram registrados em batata inglesa (‑34,59%), cebola (‑24,43%), cenoura (‑20,57%) e mandioca (‑8,83%), devido ao período de safra e condições climáticas favoráveis.

Embora o recuo mensal traga um alívio pontual para o orçamento das famílias, o ritmo de alta acumulada de 4,90% mantém os custos elevados, especialmente diante de uma inflação regional próxima ao índice nacional. A expectativa para agosto ainda é de estabilidade, mas pressões externas — como tarifas internacionais sobre produtos brasileiros — podem reverter o cenário.

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Por Meon, em RMVale

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