Tradicionalmente, entre 15% e 20% das vagas temporárias na RMVale tornam-se efetivas após a temporada de Natal, afirma o presidente do Sincovat (Sindicato do Comércio varejista de Taubaté e Região) e vice-presidente da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), Dan Guinsburg.
A estimativa é que os cargos com maior demanda de profissionais sejam os de vendedores, repositores de estoques, caixas, empacotadores e seguranças. As vagas temporárias costumam ser boas oportunidades para um emprego fixo, acrescenta o presidente.
Segundo a ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José dos Campos, a cidade poderá abrir 3.500 vagas de empregos temporários até dezembro.
Em Jacareí, são esperadas 1.250 contratações temporárias entre a Black Friday, na última sexta-feira de novembro, e o Natal, em dezembro.
Segundo o Sincomércio de Jacareí, o varejo de vestuário, tecidos e calçados oferecerá metade das vagas. Já os supermercados concentrarão 25% delas, enquanto o restante será dividido entre os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; móveis e decoração; farmácias e perfumarias.
Já o levantamento da Sincovat, que considera apenas os empregos com carteira assinada, aponta a abertura de 2.500 vagas na região. Todos os meses, o comércio da região apesenta alta rotatividade, cerca de 3 mil admissões e demissões, dado que não é considerado no levantamento do sindicato.
A quantidade de oportunidades é a mesma registrada em 2019, último ano em que o desempenho do comércio esteve relativamente normal.
Os segmentos líderes em contratações são os de vestuário, calçados e acessórios. Estes foram também os mais afetados nos períodos de crise do coronavírus e, atualmente, têm 1.600 empregos abaixo do nível pré-pandemia.
Há lojas que já começaram a selecionar os currículos com foco na Black Friday, sexta-feira de novembro em que comércios e serviços oferecem promoções.
Hoje, a preocupação dos lojistas já não é a pandemia, mas a inflação, que reduz o poder de compra dos clientes. "O consumidor está vacinado, os empregos estão voltando, mas o que preocupa é essa alta nos preços, o que pode frear um pouco as vendas. As famílias estão mais endividadas e, com isso, o consumo deve ser menor", prevê o presidente do Sincovat.
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