A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investigam um brechó de luxo de São José dos Campos, no interior do estado, que é suspeito de calote contra centenas de vítimas. O Ministério Público de São Paulo disse em nota que o brechó está sendo investigado para esclarecer as denúncias. A sede física que a empresa mantinha ficava localizada em um prédio em frente ao MP.
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O caso foi revelado pelo Fantástico neste domingo (26). A reportagem apurou que clientes de todo o Brasil acusam Francine Prado, dona do brechó online Desapego Legal, de calote que chega a R$ 5 milhões.
Nesta segunda-feira, a empresária Francine Prado, responsável pelo brechó, fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais em que disse que falaria 'pouco' por orientação de advogados, admitiu erros administrativos na gestão da empresa e que tudo seria resolvido.
"Tem 13 anos de empresa, não existem empresas que não passem por dificuldades, problemas. Não vou culpar ninguém, não vou ser vítima de nada, existiram problemas aqui dentro e desde então estou todos os dias resolvendo, trabalhando", disse.
A empresa é citada em quase 100 processos judiciais, além de haver vários boletins de ocorrência abertos contra Francine e seu marido, em diversos Estados. No site Reclame Aqui, onde clientes deixam queixas sobre empresas, o brechó aparece como "não recomendado", tendo recebido 183 reclamações.
Ainda assim, o perfil do brechó online continua ativo nas redes sociais e, após a reportagem, apenas restringiu quem pode deixar um comentário nas publicações.
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