SJC: Debate sobre Síndrome de Down acontece no Vicentina Aranha

Neste domingo (12), o Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos, será palco da 1ª edição do Down Day, um evento que propõe uma ampla reflexão sobre o desenvolvimento e a autonomia de crianças com Síndrome de Down (T21). A programação tem início às 8h30, com atividades gratuitas voltadas à inclusão, ao acolhimento e ao compartilhamento de experiências.

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O ponto alto do encontro será a roda de conversa “Desenvolvimento e Autonomia na T21”, às 9h30, que reunirá especialistas e pessoas com Síndrome de Down para um debate público sobre os desafios e as potencialidades do cotidiano. Participam da conversa a pediatra Patrícia Bolfarini, com atuação dedicada à T21; a professora Denyse Barra, especialista em educação inclusiva; e a fisioterapeuta Lívia Coelho, também especialista na área.

A roda contará ainda com falas de Samuel Sestaro e Isabela Fernandes, palestrantes com T21, ampliando o caráter participativo e representativo da iniciativa.

Segundo a organização do evento, coordenado pelo grupo Síndrome de Down SJC, o objetivo é criar um espaço acessível e informativo para fortalecer famílias, educadores e a sociedade como um todo. “O compartilhamento de vivências ajuda a desconstruir preconceitos e a construir soluções reais, com leveza e responsabilidade”, afirma Taiz Benevides, do Grupo Sinergia 21, idealizador do projeto.

Inclusão na prática

A programação do Down Day vai além do debate e oferece atividades que destacam a presença e a criatividade das famílias atípicas. A partir das 9h, acontece a Feira de Mães Atípicas, com produtos e projetos desenvolvidos por mulheres que vivem a realidade da deficiência em seus lares. Já no Bambuzal, às 10h30, o público poderá assistir à apresentação do grupo de dança da Asin e, em seguida, curtir o show da cantora Twyla e Banda, às 10h45, encerrando a manhã com arte e integração.

Construindo pontes

Com linguagem acessível e entrada gratuita, o Down Day pretende aproximar diferentes públicos — famílias, profissionais da saúde e educação, gestores públicos e a comunidade em geral — de informações baseadas em evidências científicas, práticas pedagógicas e relatos de vida.

“O evento quer mostrar que a autonomia de pessoas com T21 se constrói com informação, oportunidades e respeito às singularidades de cada indivíduo”, resume a organização.