A tecnologia como ferramenta de trabalho já é uma realidade. A novidade é que ela se faz presente em setores que antes se baseavam no bom e velho Excel. Na era do digital, uma construtech tem impactado o mercado da construção civil com soluções inteligentes para potencializar e otimizar tempo e recursos financeiros.
A proposta da Brickup, startup mineira, de Belo Horizonte, é apresentar soluções inteligentes e chancelar a tecnologia como primordial para o mercado da construção.
A marca oferece previsibilidade na obra, centralização de informações em ambiente integrado e facilidade para interpretar dados, proporcionando uma gestão prática para a construtora. “A Brickup nasceu para ser apresentada como uma solução global. Então criamos um software atendendo as necessidades dos clientes e do mercado. Com base em pesquisas do setor, apostamos em três pilares relacionados à pequena e média construtora: plataforma simples, intuitiva e totalmente integrada”, disse o fundador da Brickup, Rafael Souza.
O dinamismo da construção civil requer comunicação rápida entre as áreas, mas construtoras em todo o país não conseguem cumprir esse requisito por falta de soluções otimizadas. “Um incentivo ainda maior é que 95% das construtoras, por exemplo, utilizam apenas o software Excel para fazer gestão. A proposta da Brickup é resolver o principal problema que os grandes players não conseguem solucionar: a integração. Estamos conectando as áreas para que demandas simples não virem um prejuízo financeiro ou atrasos no cronograma”, acrescentou
Ainda segundo o fundador, as soluções apresentadas revolucionam a forma como se constrói no país. O sistema integrado propõe a inovação na maneira de gerenciar a obra e na forma de coletar os dados da construção.
“As informações obtidas nos canteiros de obras estão hoje em grupos de WhatsApp ou anotadas em pranchetas. Até essa informação chegar ao profissional responsável, ser processada e virar relatório leva muito tempo, isso se a informação chegar. Na Brickup, disponibilizamos um aplicativo que funciona offline e permite a coleta de dados no local da obra e automaticamente são processados e transformadas em relatórios para análise. Então, corta-se um caminho enorme e poupa-se muito tempo. E tempo é dinheiro”, afirmou.
O ano de 2021 foi de recordes de aportes nas startups no país. Segundo levantamento da Distrito, juntas, receberam mais de 9,6 bilhões de dólares, um crescimento de 174% em relação ao ano anterior. O cenário favorável ganhou impulso com a pandemia de Covid-19, que reafirmou que a transformação digital já é algo presente, e não para o futuro.
“A mensagem foi entregue e as ‘venture capitals’ estão abastecidas de pessoas inovadoras e de recursos para apoiar as startups, independentemente da fase que se encontram. Apesar de a Brickup ser uma startup nova, já temos um número interessante de clientes que estão utilizando nossas soluções com resultados impactantes. Estamos otimistas com o ano de 2022, que inclusive será marcado pelo começo de nossa expansão para o Estados Unidos e Canadá”, concluiu Souza.
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