Com impasse, prédio do AME de Taubaté deve ser concluído somente em dezembro
Divulgação/PMT
Um impasse entre a Prefeitura de Taubaté e o Governo do Estado adiou a entrega oficial do prédio onde vai funcionar o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) na cidade. A entrega estava prevista para acontecer na última terça-feira (30), mas o Estado exigiu adequações que devem ser concluídas somente no final deste ano.
Entre os serviços solicitados estão cabeamento, ampliação de cobertura e acabamentos que, segundo a prefeitura, não estavam no projeto original e teriam sido pedidos pelo Estado na última vistoria.
Ainda de acordo com a administração municipal, a executação dos serviços adicionais "vai depender da anuência do Estado em relação aos valores suplementares", isto é, vai depender se o governo estadual irá arcar com parte dos custos. Se isso acontecer, a inteção da prefeitura é concluir as adaptações até o final do ano para a inauguração do AME em janeiro de 2020.
A Secretaria de Saúde do Estado disse que ainda não foi informada pela Prefeitura de Taubaté sobre as adaptações a serem feitas no prédio.
AME
O AME foi uma promessa de campanha de Ortiz Junior (PSDB) e começou a ser construído em 2015. O prazo inicial era para que as obras fossem concluídas em 12 meses. Porém, o contrato foi rescindido devido a dificuldades financeiras da empresa responsável pela obra. Uma nova licitação foi realizada e a obra retomada em novembro de 2017, mais de um ano depois do prazo para a finalização.
O AME de Taubaté terá capacidade para 20 mil atendimentos por mês e deve ter mais de 22 especialidades médicas, fazendo não só clínica médica, como também exames e até cirurgias. A intenção é atender pacientes de Taubaté e de outras cidades da região, como Campos do Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra e Tremembé.
No final de junho, durante entrega da Companhia de Ações Especiais da Polícia em Taubaté, o governador João Dória (PSDB) afirmou que a unidade começa a funcionar em janeiro de 2020.
"Nós temos que fazer aquisição de equipamentos, contratação de pessoal, treinamento, preparação para que ele possa iniciar o funcionamento em janeiro de 2020 (...) Salvo alguma situação imprevista, e quando eu digo 'imprevista' pode ter Ministério Público, Tribunal de Justiça, ações civis públicas, situações que não estão sob controle da prefeitura e do governo do Estado", afirmou o governador", disse Doria durante a visita.
Boleto
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