O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos casos de coqueluche, doença respiratória altamente contagiosa e de maior risco para bebês nos primeiros meses de vida. Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, até julho de 2025, foram confirmados 569 casos em crianças menores de um ano — quase cinco vezes mais que os 113 casos registrados em todo o ano de 2024.
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O crescimento acendeu um alerta para a necessidade de reforçar a proteção dos recém-nascidos, especialmente porque eles ainda não completaram o esquema básico de vacinação.
Estratégia casulo: proteção em rede
Para conter a disseminação da doença, especialistas reforçam a importância da chamada estratégia casulo — que envolve não apenas a vacinação da gestante, mas também de todos que convivem com o bebê.
A vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) deve ser aplicada entre a 27ª e a 36ª semana de gestação, garantindo a transferência de anticorpos da mãe para o bebê ainda durante a gravidez. “A vacinação da grávida é a primeira linha de defesa do bebê contra a coqueluche e outras doenças graves. Garantir que essa dose seja aplicada no momento ideal faz toda a diferença”, afirma a infectologista Dra. Ligia Pierrotti.
Pais, irmãos, avós e cuidadores também devem manter o calendário de vacinação atualizado. Segundo Pierrotti, essa barreira imunológica é essencial porque o bebê só começa a ser vacinado diretamente após os dois meses de vida.
Planejamento e conscientização
De acordo com outra infectologista Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, o ideal é que familiares recebam as vacinas pelo menos 15 dias antes do primeiro contato próximo com o bebê. “Esse intervalo é crucial para que o organismo produza anticorpos em quantidade suficiente, garantindo maior proteção aos recém-nascidos”, explica.
Além da imunização, especialistas recomendam que famílias mantenham contato frequente com pediatras e obstetras para esclarecer dúvidas, reforçar cuidados preventivos e identificar rapidamente sintomas da doença, que podem começar com uma tosse leve, mas evoluir para crises graves de falta de ar.
Alerta nacional
Com o aumento dos casos em 2025, especialmente em bebês de até três meses, o Ministério da Saúde e profissionais de saúde alertam para a necessidade de intensificar campanhas de vacinação e conscientização familiar.
“A proteção do bebê é uma responsabilidade compartilhada. Quanto mais pessoas próximas estiverem imunizadas, maior será a barreira contra a coqueluche e outras doenças perigosas”, finaliza Moraes-Pinto.
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